Subscribe to Liberty Case

Welcome to Liberty Case

We have a curated list of the most noteworthy news from all across the globe. With any subscription plan, you get access to exclusive articles that let you stay ahead of the curve.

Welcome to Liberty Case

We have a curated list of the most noteworthy news from all across the globe. With any subscription plan, you get access to exclusive articles that let you stay ahead of the curve.

Welcome to Liberty Case

We have a curated list of the most noteworthy news from all across the globe. With any subscription plan, you get access to exclusive articles that let you stay ahead of the curve.

Become a member

Get the best offers and updates relating to Liberty Case News.

― Advertisement ―

spot_img
HomeECONOMIAEUA criticam restrição de importações de carne de Angola como "prática comercial...

EUA criticam restrição de importações de carne de Angola como “prática comercial desleal”

Os Estados Unidos, por meio do Escritório do Representante Comercial (USTR), expressaram sua preocupação com as recentes restrições impostas por Angola às importações de carne bovina, suína e de aves. A agência americana classificou essas medidas como “práticas comerciais desleais”, justificando a imposição de tarifas sobre produtos angolanos.

Em uma publicação no dia 7 de abril de 2025, o USTR detalhou as ações comerciais de vários países que prejudicam os exportadores norte-americanos, incluindo as novas restrições de Angola. O governo angolano anunciou que, a partir de 31 de julho de 2025, limitará as licenças de importação de carnes, especificamente bovina, suína e de aves, afetando diretamente as exportações dos EUA.

No ano de 2024, as exportações de carne de aves dos Estados Unidos para Angola foram avaliadas em 136 milhões de dólares, tornando Angola o nono maior mercado mundial para as exportações de aves dos EUA e o maior mercado africano. O impacto dessas novas restrições comerciais será significativo, principalmente para os agricultores e criadores de gado norte-americanos, que dependem dessas exportações.

Em fevereiro de 2025, o Ministério da Agricultura e Florestas de Angola, por meio do Instituto dos Serviços de Veterinária, anunciou que a partir de determinadas datas, as importações de produtos alimentares de origem animal, como miudezas e partes de aves, suínos e bovinos, serão proibidas, desde que haja capacidade de produção local para substituir esses itens. Essa medida visa fortalecer a produção interna e reduzir a dependência do mercado externo.

Por outro lado, o governo dos Estados Unidos reagiu ao movimento com tarifas adicionais. Em uma ação anunciada pelo presidente Donald Trump, os EUA impuseram uma tarifa de 10% sobre as importações de 184 países, incluindo a União Europeia. As tarifas para produtos angolanos aumentaram para 32%, embora a nova taxação não impacte os produtos vendidos diretamente pelos exportadores angolanos aos Estados Unidos, já que o país não aumentou sua pauta aduaneira.

Além de Angola, outros países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) também sofrerão o impacto das novas tarifas. Moçambique verá tarifas de 16%, enquanto a Guiné-Equatorial enfrentará uma tarifa de 13%. Outros países, como Brasil, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor-Leste, terão tarifas de 10%, com Portugal incluindo-se nas tarifas que incidem sobre a União Europeia.

No entanto, a questão das tarifas vai além das importações de carne. A publicação do USTR também abordou práticas comerciais desleais de outros países, como o Brasil. A agência americana destacou a extração ilegal de madeira e a mineração ilegal, especialmente em países da América do Sul, como Brasil, Peru, Colômbia e Equador. Essas atividades, frequentemente associadas a organizações criminosas, distorcem os mercados globais ao reduzir os preços e prejudicar os exportadores legítimos, como os dos Estados Unidos.

Em resumo, a restrição de importação de carne por parte de Angola é vista pelos EUA como uma medida prejudicial aos seus interesses comerciais, e a resposta dos Estados Unidos pode aumentar ainda mais as tensões econômicas entre os dois países e outras nações afetadas. A situação destaca o impacto que políticas comerciais nacionais podem ter em mercados globais interconectados.

Saudações! Estamos ao seu dispor, como podemos ajudar?

🟢 Online | Privacy policy