A organização humanitária Save The Children lançou, em Maputo, um plano estratégico ambicioso para o período de 2025 a 2027, com o objetivo de impactar positivamente a vida de cerca de três milhões de pessoas em Moçambique, das quais mais da metade são crianças.
Com um investimento previsto de 70,4 milhões de euros, a ONG pretende reforçar os direitos da criança e implementar mudanças significativas em áreas-chave como educação inclusiva, proteção infantil, igualdade de género e resiliência climática.
Para a diretora nacional da Save The Children em Moçambique, Ilaria Manunza, esta nova estratégia representa uma virada no compromisso da organização. “Vamos trabalhar de forma mais colaborativa, integrada e responsável com e para as crianças. Convidamos todos os nossos parceiros a colocar as crianças no centro do futuro de Moçambique — não apenas em discursos, mas com ações concretas”, afirmou em comunicado oficial.
A nova estratégia foi desenhada para enfrentar os desafios crescentes que as crianças moçambicanas enfrentam, incluindo os impactos das mudanças climáticas, conflitos armados, desigualdades sociais e instabilidade econômica. Para isso, a Save The Children traçou cinco objetivos prioritários:
- Expandir o acesso à educação segura e inclusiva
- Reforçar a proteção contra violência, abuso e uniões prematuras
- Ampliar os direitos e a participação cívica das crianças
- Promover meios de subsistência sustentáveis e fortalecer a resiliência climática
- Garantir um início de vida saudável para todas as crianças
A abordagem da ONG reafirma o compromisso de colocar as crianças no centro das decisões e intervenções. Mais do que números, a estratégia pretende mudar realidades e construir uma base sólida para um futuro mais justo e sustentável para as novas gerações em Moçambique.
O desafio é grande, mas o plano é claro: criar oportunidades, proteger direitos e transformar vidas — começando pelas crianças.
