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Reclamações ao INADEC ultrapassam mil por mês: consumidores angolanos mais atentos aos seus direitos

by REDAÇÃO

O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC), em Angola, tem registado uma média de mil reclamações mensais em todo o território nacional. A informação foi avançada recentemente, em Luanda, por Wassaba Neto, diretor-geral adjunto da instituição, durante a 1.ª edição do Fórum CX Sessions.

Segundo Neto, os cidadãos têm recorrido a diversos canais para apresentar suas queixas, incluindo redes sociais, o call center oficial do INADEC, e atendimentos presenciais nas unidades da instituição. “As reclamações abrangem diversos setores e, após uma triagem criteriosa, o instituto consegue realizar cerca de seis mil atendimentos por mês através do call center”, explicou.

O evento, que reuniu especialistas nacionais e internacionais, teve como tema central “A experiência do cliente como fator de competitividade e diferenciação na era da concorrência global”. O debate evidenciou a crescente valorização da experiência do consumidor como elemento estratégico para empresas que desejam manter-se relevantes num mercado cada vez mais exigente.

Aleida Sebastião, consultora em valor de cliente da TIS, destacou que o foco das organizações deixou de estar apenas na entrega de produtos ou serviços. Hoje, o mercado valoriza o relacionamento com o cliente e as percepções geradas em cada ponto de contato com a marca.

“Mais do que satisfazer uma necessidade, as empresas precisam criar conexões significativas com seus consumidores”, defendeu Sebastião.

Promovido pela empresa angolana Mukonda – Eventos e Treinamentos, o fórum trouxe à discussão casos práticos, soluções inovadoras e análises sobre o comportamento do consumidor angolano. Com seis painéis temáticos e mais de 20 oradores — entre líderes de empresas públicas e privadas — o evento lançou luz sobre a importância de uma abordagem holística e centrada no cliente para garantir a competitividade no mercado atual.

O recado foi claro: entender e valorizar a experiência do cliente não é mais um diferencial — é uma exigência. E, nesse cenário, o papel do INADEC mostra-se cada vez mais relevante ao garantir que os direitos dos consumidores sejam respeitados e suas vozes ouvidas.

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