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Trump planeja declarar emergência nacional para deportações em massa de imigrantes

EUA – Donald Trump confirmou sua intenção de declarar emergência nacional para implementar uma operação de deportação em massa de imigrantes em situação irregular, caso reassuma a presidência em janeiro. A medida, que já foi usada anteriormente para construir partes do muro na fronteira sul dos Estados Unidos, agora será direcionada para utilizar recursos militares na remoção de milhões de pessoas sem documentação legal no país.

Trump anunciou que a repressão à imigração ilegal será uma de suas principais prioridades no início do mandato. Contudo, especialistas alertam que uma operação dessa magnitude pode gerar impactos sociais profundos, além de consequências econômicas graves, como a redução da força de trabalho em setores fundamentais.

Analistas questionam a viabilidade prática de uma operação dessa escala. Segundo observadores, a deportação em massa de milhões de imigrantes seria logisticamente inviável e juridicamente controversa, com grandes chances de enfrentar resistência legal nos tribunais.

Enquanto planeja suas primeiras ações de governo, Trump também enfrenta disputas internas sobre nomeações para cargos-chave, incluindo a pasta das Finanças. A indicação para este posto tem gerado discórdia dentro de sua equipe, com nomes de peso como Howard Lutnick, um corretor influente de Wall Street, e Scott Bessent, um conselheiro da campanha de Trump, sendo cogitados.

Dois outros nomes foram recentemente incluídos na disputa: Kevin Warsh, ex-governador da Reserva Federal, e Marc Rowan, um bilionário do setor financeiro. Elon Musk, que desempenha um papel cada vez mais ativo na nova administração, apoia Lutnick, consolidando sua influência no círculo político de Trump.

Outra indicação que chama atenção é a de Brendan Carr para a agência reguladora de telecomunicações. Carr defende a proibição do TikTok e busca combater o que chama de “cartel da censura”, referindo-se ao controle das grandes empresas de tecnologia, como Apple, Google, Meta e Microsoft.

Críticos temem que essas regulamentações possam se tornar ferramentas de repressão política. Trump já sugeriu publicamente que emissoras como NBC e CBS deveriam ser punidas por suposta cobertura parcial e desfavorável de sua administração.

As promessas e ações iniciais de Trump sinalizam um mandato marcado por medidas rígidas e confrontos em várias frentes. A questão da imigração, o controle sobre grandes empresas de tecnologia e disputas internas no gabinete indicam que, se eleito, sua administração poderá enfrentar intensa oposição tanto no cenário interno quanto no internacional.