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MANIFESTO POLÍTICO “formal e estruturado para panfleto ou publicação oficial”

Manifesto ao Povo Angolano

by REDAÇÃO

Eu, Cláudio da Silva Mendes de Carvalho, dirijo-me ao povo de Angola — de Cabinda ao Cunene, do mar ao leste — com o firme propósito de convocar a nossa união e resistência. É chegada a hora de lutarmos, mais uma vez, pelo bem-estar da nossa nação.

Fomos, durante séculos, alvos de humilhação, violência e opressão. O colonialismo feriu profundamente o nosso povo e dividiu a nossa terra. Nossas mães, filhas e avós sofreram. Nossos pais, irmãos e companheiros deram as suas vidas pela independência que hoje comemoramos, mas não vivemos plenamente.

Muitos dos nossos foram desterrados — presos em campos como o Tarrafal, enviados à força para as Américas e espalhados por uma Europa indiferente. Tudo em nome de um sonho: uma Angola livre, justa, e com oportunidades iguais para todos.

Cinco décadas após a independência, ainda enfrentamos perseguições, censura e falta de dignidade. Sentimo-nos estrangeiros em nossa própria terra. A juventude é empurrada para fora do país em busca de dignidade que aqui lhes é negada.

Hoje, afirmo com convicção: estou preparado para regressar e lutar ao lado do meu povo. Não temo ameaças. Se minha família ajudou a fundar um partido para servir o povo, e esse mesmo partido hoje nos nega voz e justiça, então estou pronto para entregar minha vida pela coerência dos nossos ideais.

A nossa luta continua. Por cada angolano que deseja paz, liberdade e dignidade, não recuaremos. Já não temos medo do opressor. Somos a juventude proibida de falhar.

Por uma Angola melhor, a luta continua e a vitória será certa.

2. DISCURSO PARA LEITURA PÚBLICA (em comício ou evento)

Meus irmãos e minhas irmãs de Angola,

Eu sou Cláudio da Silva Mendes de Carvalho, filho desta terra e herdeiro de uma história de luta e coragem. Falo convosco hoje com o coração cheio de amor pela nossa pátria — de Cabinda ao Cunene, do mar até às montanhas do leste.

Durante séculos fomos humilhados. As nossas mulheres foram violadas, os nossos pais presos, os nossos filhos arrancados dos seus sonhos. Lutámos pela independência, acreditando num futuro melhor. Mas hoje, cinquenta anos depois, ainda sentimos a dor da injustiça e da desigualdade.

Muitos dos nossos foram mandados para longe. O meu avô ficou anos no Tarrafal. Outros foram levados para a América e para a Europa. Tudo isso, porque sonhavam com uma Angola livre.

Mas hoje… ainda somos perseguidos por falar. Ainda emigramos para tentar viver com dignidade. E isso é uma vergonha que deve acabar.

Por isso digo: estou pronto para regressar. Se tiver que morrer por aquilo que acredito, morrerei de cabeça erguida, como os meus. O medo já não nos governa.

A nossa juventude não pode falhar. Nós somos a esperança deste país.

Por isso, de pé, angolanos! Por uma Angola melhor, a luta continua — e a vitória será certa.

Muito obrigado!

3. VERSÃO PARA REDES SOCIAIS (enxuta, impactante)

Chegou a hora

Sou Cláudio da Silva Mendes de Carvalho. Falo ao povo de Cabinda ao Cunene: estamos proibidos de falhar.

Durante séculos fomos humilhados. Nossos avós lutaram pela independência. Muitos foram presos, exilados, mortos… por sonhar com uma Angola livre.

50 anos depois, ainda não temos paz. A dignidade nos é negada. Somos forçados a emigrar. Mas o medo já não vive aqui.

Estou pronto para regressar e lutar ao lado do meu povo. Se tiver que morrer pelos ideais que minha família ajudou a construir, morrerei com dignidade.

Somos da juventude que não se rende. Por uma Angola melhor: a luta continua e a vitória será certa.

Cláudio da Silva Mendes de Carvalho

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