O Secretário Provincial da UNITA no Moxico, Afonso Batista Dumba, está no centro de uma polêmica após ser acusado de envolvimento em uma fraude relacionada a uma quantia de 7 milhões de kwanzas. De acordo com as denúncias, esse valor foi destinado a cobrir as despesas de estadia de um membro do ACJ (Associação Cultural Juvenil) e seus acompanhantes.
fontes do Diário Independente aque teve acesso, indicam que o secretário teria retirado uma quantia de 2 milhões de kwanzas de um banco local e, posteriormente, enviado o dinheiro para um quimbandeiro (praticante de feitiçaria) originário do Luau, com a intenção de multiplicar o montante de forma mágica. No entanto, devido à suposta fraude, o secretário foi enganado por seu protetor, o quimbandeiro, e não obteve o sucesso esperado nas práticas de feitiçaria.
A situação se complicou ainda mais quando o ACJ, em busca de justiça, procurou o Serviço de Investigação Criminal (SIC) e conseguiu localizar o quimbandeiro e um amigo seu, que confessaram os detalhes da fraude. Durante a investigação, também foi revelado que o secretário, que é conhecido como um dos principais representantes dos “kwangús”, um grupo que está ligado a práticas questionáveis, teria sido enganado de forma clara.
A denúncia gerou revolta entre muitos cidadãos, que alertam sobre os riscos de apoiar partidos políticos como a UNITA, sugerindo que há um envolvimento com práticas de feitiçaria e mentiras. A situação levanta dúvidas sobre a seriedade e os valores do partido, que, segundo os críticos, não teria a capacidade de oferecer soluções concretas para Angola.