O Consulado Geral da República de Angola em Lisboa tem vivenciado uma crescente procura pelos seus serviços, especialmente na área de emissão e renovação de autorizações de residência. Esse aumento se deve ao início do processo de concessão de autorizações no âmbito do Acordo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), gerido pela Agência para a Integração, Migração e Asilo (AIMA).
A mudança gerou uma afluência muito superior à média habitual, com um grande número de cidadãos angolanos procurando o Consulado em Alcântara para resolver questões ligadas às autorizações de residência. Para dar entrada no processo, os requerentes precisam apresentar uma documentação específica, que inclui, entre outros documentos, o Atestado de Registo Criminal. A emissão desse documento, por sua vez, requer coordenação com o Centro de Produção de Bilhetes de Identidade (CPBI), em Luanda.
O volume de solicitações tem sido expressivo, chegando a algumas centenas de pessoas por dia. Isso tem gerado uma pressão considerável sobre os serviços consulares, ainda mais devido ao curto prazo de 48 horas exigido para a entrega da documentação necessária. Esse cenário tem exigido um esforço redobrado da equipe consular para lidar com a grande demanda.
Apesar do desafio, o Consulado de Angola em Lisboa garantiu que continuará atendendo a comunidade angolana, buscando soluções para minimizar o impacto da alta procura. Além disso, fez um apelo à calma entre os utentes, solicitando que evitem o alarmismo e a propagação de informações falsas relacionadas ao processo de renovação de residências.
O Consulado reafirma seu compromisso em prestar um serviço de qualidade e atender à crescente demanda de forma eficiente, mantendo o foco no bem-estar da comunidade angolana em Portugal.