Luanda — Um grupo de estudantes da Universidade Metodista de Angola (UMA), em Luanda, denuncia ter sido impedido de realizar as provas finais devido à falta de pagamento de apenas uma mensalidade. A medida, segundo os alunos, foi aplicada sem qualquer aviso prévio, gerando indignação e apelos por justiça junto dos órgãos de comunicação social.
A situação, descrita pelos estudantes como “crítica e injusta”, levou muitos a recorrerem à imprensa na tentativa de tornar pública a sua insatisfação e apelar à intervenção das autoridades competentes. “Somos alunos e queremos justiça. Pedimos ajuda à Imprensa Angolana e aos órgãos de comunicação social para que os nossos direitos sejam respeitados”, afirmam.
De acordo com os relatos, o impedimento ocorreu sem que houvesse qualquer tipo de comunicação prévia por parte da direção da universidade, o que, segundo os estudantes, configura uma violação do direito ao acesso à educação e à avaliação.
Os alunos pedem à reitoria que reconsidere a decisão e busque soluções alternativas que não prejudiquem o seu percurso académico. “É legítimo que a instituição cobre pelos seus serviços, mas também é essencial garantir a justiça, o diálogo e o respeito aos direitos dos estudantes”, defendem.
Até ao momento, a administração da Universidade Metodista de Angola não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Entretanto, cresce a expectativa de que, com a pressão pública, medidas mais equilibradas sejam adotadas para resolver o impasse e permitir que os estudantes concluam o ano letivo sem mais constrangimentos.

