As pré-candidatas ao congresso da Liga da Mulher Angolana, organização feminina da UNITA (LIMA), que se realiza em Setembro deste ano, começaram esta segunda-feira, 20, a apresentar as suas candidaturas.
Segundo a coordenadora da comissão organizadora do congresso, Navita Ngola, as três pré-candidatas dispostas a concorrer à presidência da organização são Antonienta Cezaltina, Edina Ivete e Maria Alice.
Segundo a organização, o processo de eleição da nova presidente no V congresso da LIMA vai ser composto por um conjunto de decisões, regras e procedimentos, que se fundam no regulamento eleitoral da organização bem como nos estatutos do partido e na lei, “que concorrem para uma escolha livre, justa, democrática e transparente da presidente Nacional da Lima”.
O V congresso da organização feminina do maior partido da oposição vai decorrer sob o lema “2024, ano da mobilização nacional para as autarquias”.
A organização, segundo apurou o Novo Jornal, vai trabalhar no aumento da capacidade para assegurar maior participação da mulher na sociedade, e analisar, em particular, a situação social, política e económica da mulher, que considerou afectada pelos altos índices de pobreza, miséria e exclusão.
Durante o V congresso, as participantes vão analisar e fazer o balanço das actividades e dos programas da LIMA do mandato passado, o desenvolvimento e crescimento da organização, actualizar e aprovar os estatutos e definir a estratégia e o programa geral, examinar e votar propostas que lhe sejam submetidas pelo comité nacional da LIMA, eleger a presidente nacional da LIMA e dos membros do comité nacional e propor à comissão política do partido medidas legislativas e administrativas.
Refira-se que a LIMA foi criada a 18 de Junho de 1972, por ocasião da 8ª Conferência anual do partido, no Massivi, província do Moxico e ratificada pelo 3º congresso ordinário da UNITA, em 1973.
Surge como reflexo da necessidade de uma participação “mais activa e organizada da mulher angolana na luta pela independência nacional, pela unidade, justiça social, desenvolvimento sociocultural e económico, condição de garantia da sua liberdade, dignidade e valorização”.