Estudantes bolseiros no exterior dizem enfrentar dificuldades para pagar as contas, devido aos pagamentos aleatórios e cortes nos subsídios, e acusam INAGBE de agir de “má-fé”. Instituição refuta acusações e pede-lhes provas concretas. Entretanto, em Março deste ano, Governo informou que não enviará bolseiros para o exterior, por falta de verbas.
Fonte: NJ
Estudantes bolseiros no exterior denunciam que são “forçados” a recorrer a trabalhos em part-time (tempo parcial) para suprir as necessidades básicas, devido aos constantes cortes e demora no envio dos subsídios pelo Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudos (INAGBE). O colectivo de estudantes de mestrado e doutoramento em Portugal, Rússia, Espanha, Hungria e Suécia acusam o INAGBE de falta de transparência nos processos.
Numa carta enviada ao Novo Jornal, afirmam que o INAGBE age de “má-fé” quando se trata de cumprir com as suas obrigações no que diz respeito ao direito dos bolseiros. “Para ter ideia, os nossos pagamentos são feitos aleatoriamente. Se hoje recebermos o subsídio completo, no mês seguinte poderemos receber metade, sem qualquer justificação”, sustentam. Revelam ainda que, por várias vezes, reclamaram, mas sem sucesso.