O administrador municipal da Ganda, Francisco prata, denuncia que algumas empresas, maior parte das quais estrangeiras, continuam a devastar o perímetro florestal local com o abate indiscriminado de árvores e, por isso, acena para o Ministério da Agricultura e Florestas
As autoridades, no município da Ganda, querem que se ponha um ‘travão’ no abate indiscriminado de árvores no perímetro florestal, no âmbito da exploração de madeira, e dizem que a espécie eucalipto é a que tem sido a mais prejudica- da, de sorte que tenham sugerido a convergência de esforços de mo- do a inverter o actual cenário descrito como preocupante.
Em muitos casos, a Administração Municipal da Ganda tem-se manifestado incompetente para intervir, de modo a pôr cobro ao problema, porque a actuação/ interpelação, em termos de atribuição, é reservada ao Ministério da Agricultura e Florestas, limitando-se apenas a denunciar os factos aos microfones de jornalistas.
À pergunta feita por este jornal sobre a questão do abate e, consequente, repovoamento, o administrador municipal da Ganda, Francisco Prata, acenou para o ministério em causa a quem cabe resolver, definitivamente, o caso, porquanto alguns ostentam licenças emitidas por aquele departamento ministerial.
Enquanto as estruturas centrais não reagem, o governante sugere, no entanto, uma fórmula, ciente de que tal pode, em certa medida, mitigar o caso: “É necessário que todos nós, Administração, estrutura da Agricultura, trabalharmos no sentido de diminuirmos este garimpo”, sugere, denunciando a existência de exploradores que, valendo-se de alguma licença, tendem a ludibriar a população em zonas de exploração.
Fonte: O País