Em primeira instância, em setembro de 2021, o antigo Presidente da República (2007-2012) foi condenado a um ano de prisão por financiamento ilegal de campanha, considerado culpado de ter ultrapassado significativamente o limite legal de despesas.
Outras treze pessoas foram condenadas a penas de até três anos e meio de prisão, parte das quais suspensas. Dez pessoas, incluindo Nicolas Sarkozy, recorreram.
Neste caso, as investigações revelaram que para esconder a explosão das despesas da sua campanha – quase 43 milhões de euros para um máximo autorizado de 22,5 milhões – foi criado um sistema de dupla faturação, a coberto de convenções fictícias.
Este caso acrescenta outros problemas jurídicos para Nicolas Sarkozy: foi condenado em maio, em recurso no caso das escutas telefónicas, a três anos de prisão, decisão da qual recorreu. Também foi indiciado pelo financiamento líbio noutro caso paralelo.
Nicolas Sarkozy encontra-se neste momento aposentado da carreira política.