A Casa do Impacto, hub de inovação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), está a preparar-se para iniciar um novo roadshow (rota d apresentações e encontros) por várias cidades para promover o empreendedorismo de impacto social e ambiental positivo. Desta vez, a paragem internacional é Luanda, a capital de Angola.
A “casa” das startups da SCML planeou reuniões, conferências e workshops para incubadoras e empreendedores locais e estrangeiros que sejam de Aveiro, Covilhã, Cascais, Viseu, Évora, Loulé, Coimbra, Braga, Porto, Funchal e Luanda. É esta a metrópole escolhida para lançar um alerta para a resolução dos problemas do Planeta e das populações através de tecnologia ou de um modelo de negócio bem estruturado.
O roadshow da Casa do Impacto começou esta semana. Até dia 8 de março, através de uma parceria com a London School of Economics (LSE), vai procurar capacitar colaboradores da Africell, operadora de telecomunicações com expressão na África Ocidental e com operação em Angola desde 2022.
“Além da promoção de temáticas como liderança, inovação, design thinking e empreendedorismo, junto de potenciais inovadores do universo da empresa, a LSE e a Casa do Impacto juntam esforços para, durante uma semana, conhecerem projetos e incubadoras de empreendedorismo de impacto, promoverem reuniões de trabalho com entidades governamentais locais e criarem as pontes necessárias para fomentar a intercâmbio de conhecimento e oportunidades entre o mercado angolano, português e britânico”, conta o hub.
“É com enorme estímulo e expectativa que vejo a Casa do Impacto entrar numa nova fase, alargando a sua área de atuação de Lisboa ao resto país e além-fronteiras. Cumprindo aquilo que é a sua missão enquanto hub de empreendedorismo social da Santa Casa ao longo estes cinco anos que já leva das existências”, comentou Ana Jorge, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Já a fundadora e diretora da Casa do Impacto recorda que “Portugal e Angola têm uma relação histórica em matéria de cooperação bilateral nos mais diversos domínios”. Logo, iniciar a jornada em Luanda é “mais um passo para uma forte de cooperação, desta feita, para a criação de um ecossistema impacto e a promoção da diversidade com a assinatura da Casa do Impacto e da LSE, reconhecida como uma das melhores universidades do mundo e o parceiro ideal para entrar num mercado com imenso potencial, como o angolano”, argumenta Inês Sequeira.
Assim que voltar de Angola, a Casa do Impacto centrar-se-á em Portugal. Ao longo das próximas semanas, realizar-se-ão sessões abertas ao público, workshops sobre Avaliação de Impacto, Modelos de Negócio de Impacto, Introdução à Economia do Impacto ou Comunicar com Impacto e apresentação de startups ligadas ao hub da SCML e aos seus parceiros em cada um dos locais.
“De março a abril vamos dar a conhecer alguns dos mais interessantes projetos incubados ou capacitados pela Casa do Impacto, promover conversas, encontros entre os organismos que promovam o empreendedorismo de impacto, os inovadores e os entusiastas por uma sociedade civil mais justa com o planeta e impacto”, conclui Inês Sequeira sobre a quarta edição do roadshow que foi a mais de 30 localizações portuguesas e duas internacionais (Reino Unido e Espanha).