Igreja IMUT nega todas as acusações feitas pelo INAR

A igreja mensagem do último tempo (IMUT), nega todas as acusações postas pelo instituto nacional para os assuntos religiosos (INAR) que refere as práticas que violam gravemente os direitos fundamentais dos cidadãos, como, a privação de liberdade, manipulação psicológica de fieis, especialmente mulheres e adolescentes, bem como em acções que conduzem a desestruturação familiar e à instabilidade social nas comunidades onde estão implantadas.

By: Victor Kavinda

O director do gabinete de comunicação institucional e imprensa da igreja IMUT, Mayenga Miguel, que falou em conferência de imprensa, dizendo que a igreja mensagem do último tempo (IMUT) que a mesma é uma agremiação religiosa devidamente registada na Conservatória dos Registos Centrais sob o n° 07, no diário n° 483, e reconhecida oficialmente pela República de Angola ao abrigo do Decreto Executivo n°40/96 de 19 de Julho de 1996, publicado no Diário da República primeira série n°30, tendo como representante Legal o Reverendo pastor Fernando Kamalandua.

Mayenga Miguel, acrescenta que, ao longo dos 30 anos de existência, a igreja hoje conta com mais de 96 mil fieis, 431 assembleias nas 21 província tendo os seus representantes municipais e provinciais, onde promovem valores de cidadania, a reconciliação entre famílias, pautado na ética dos princípios cristão, onde constam a liberdade espiritual e serviços ao próximo.

“Reprovamos e condenamos qualquer prática que atente contra os direitos fundamentais da pessoa humana, a nossa missão é libertar, não incarcerar, é restaurar, não manipular, unir, não dividir, os nossos cultos são abertos e acessíveis a toda a sociedade”.

Segundo o director de comunicação institucional e imprensa da referida igreja, aflora que, os fundamentos mencionados no comunicado da INAR, já foram anteriormente apreciados e rejeitado pelos tribunais nacionais em decisão transitada em julgamento, conforme a Sentença n° 343/24.8TPLDA proferida pelo Tribunal de Luanda no dia 23 de Agosto de 2024. A IMUT reafirma o seu compromisso com a constituição da República de Angola, respeitando as autoridades legalmente instituidas.

“Confiamos que a verdade prevalecerá e que as instituições agirão com ponderação a luz da lei e não sob a sombra da precipitação”. Rematou o religioso.