Angola comemorou sexta – feira, última, 04 de Abril de 2025, os 23 anos dos acordos efectivos da paz de Luena de 2002 com reflexões centradas para os ganhos e retrocessos cujas atenções substanciam – se para a falta de uma verdadeira reconciliação nacional , coesão e unidade entre os Angolanos.
Em declarações avançadas ao DI, Ernesto Mulato, nacionalista e antigo deputado à Assembleia, disse que os 23 anos dos acordos da paz para a reconciliação nacional, representa apenas o calor das armas e distancia – se dos grandes feitos para um país que quebrou o fim das agressividades durante os 30 anos da guerra civil.
“Não acho que estejamos a viver um verdadeiro momento de paz e de reconciliação nacional. Nós os Angolanos, ainda estamos totalmente feridos, ainda persiste sinais de ódio, de invejo e de intolerância política. Portanto, diria mais, tratar – se de celebrações do calar definido de armas e forçou – nos a distanciar – se dos verdadeiros ganhos e de reconciliação nacional para todos os Angolanos ”, afirmou Ernesto Mulato.
O nacionalista adiantou ainda que este é o momento em que todos os Angolanos devem se rever e refletir melhor sobre as mudanças que devem ocorrer num País que se pretende mais harmonioso, de perdão, coesão e mais unida para o desenvolvido sobre os mais variados domínios.
“ Sem sombras para dúvidas, este é o momento que todos nós devemos nos rever e reflectir profundamente sobre os ganhos e desenvolvimento dos 23 anos de paz. Observamos uma Angola que ainda carece de harmonia, perdão, coesão e pacificação nacional. “, teceu o político Ernesto Mulato.
Para o antigo vice- presidente da UNITA, a verdadeira paz e reconciliação em Angola, deve igualmente ” erguer a alternância política justa, através do voto popular e transparência cujas instituições de direitos devem ser o segmento impulsionador para estabilidade social.
“É fundamental, é o mais justo para todo o Angolano que desejava almejar uma paz verdadeiramente, harmoniosa, de amor e espírito de irmandade, centra – se na alternância do poder de forma justa que constituiria uma alavanca importante e decisiva para uma reconciliação verdadeira e associada aos bons ganhos, durante os 23 anos de paz. Ainda assim, salienta que os órgãos de direito judiciários são os principais actores na violação às leis, sinais que demonstram o retrocesso ao desenvolvimento do País e harmoniosa para todos nós “, esclareceu o antigo vice-presidente da UNITA, Ernesto Mulato.
Ao DI, antigo Deputado à Assembleia Nacional referiu ainda que a liderança de Adalberto Costa Júnior, tem um amplo projecto voltado para consulta para unidade nacional para todo o País que consiste na pacificação dos Angolanos e contínua preservação de paz conquista com enorme sacrifício pelos seus filhos, na consolidação e aprofundamento da democracia e liberdade social, suplicando ao titular do poder executivo João Lourenço, a trabalhar sabiamente para alterar o quadro preocupante que ainda prevalece.
“É um plano amplo de consulta que temos em busca de consenso entre Angolanos para fortalecer a pacificação contínua e preservação da paz com apelos importantes ao Presidente da República que tem de trazer soluções imediatas para mudar o quadro que ainda nos inquieta “, concluiu Ernesto Mulato.