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Terramoto devastador em Myanmar e Tailândia deixa mais de 1.500 mortos e centenas de feridos

Um terramoto de magnitude 7,7 abalou Myanmar e a Tailândia, provocando uma tragédia de proporções devastadoras. O número de mortos já ultrapassa 1.500 pessoas em Myanmar, e as equipes de resgates continuam a trabalhar incansavelmente na tentativa de salvar vidas, enquanto o número de vítimas continua a aumentar. Na Tailândia, os danos também foram consideráveis, com pelo menos seis vítimas fatais confirmadas até o momento.

Em Myanmar, o impacto do terramoto foi severo, com o número de mortos a chegar a 1.644, segundo informações da junta militar. Além disso, 2.376 pessoas ficaram feridas e mais de 30 estão desaparecidas. A situação é ainda mais preocupante devido à crise humanitária que o país enfrenta, com a guerra civil em curso desde 2021, dificultando as operações de resgates e aumentando as dificuldades para os deslocados internos.

O epicentro do sismo foi registrado perto da cidade de Mandalay, e o tremor causou a queda de muitos edifícios, incluindo vários que abrigavam funcionários públicos. Na capital, Naypyidaw, o cenário era igualmente devastador, com estradas danificadas, falhas nos serviços de eletricidade, telefone e internet, e um trabalho árduo das equipes de resgate para tentar salvar pessoas dos escombros.

Além das destruições visíveis, como edifícios e pontes desabando, a ruptura de uma barragem em Mandalay gerou uma situação ainda mais alarmante, com o aumento do nível das águas em algumas áreas. As equipes de socorro enfrentam grandes desafios para chegar a algumas zonas isoladas devido à guerra civil e à dificuldade de acesso em muitas regiões do país.

Na Tailândia, o terramoto também causou destruição significativa. Um arranha-céus de 33 andares em construção na área metropolitana de Banguecoque desabou, matando seis pessoas e deixando mais de 20 feridos, com dezenas de desaparecidos. O edifício estava sendo erguido por uma empresa chinesa para o governo tailandês e, ao ser abalado pelo tremor, colapsou em uma nuvem de poeira que gerou pânico entre os trabalhadores.

As autoridades tailandesas continuam a trabalhar na busca por sobreviventes e na remoção dos escombros. Além disso, mais de 100 pessoas ficaram desaparecidas em três diferentes estaleiros de construção em Banguecoque. O impacto do sismo em áreas como a capital, onde os terramotos são raros, gerou um grande temor, principalmente por causa dos danos a edifícios e infraestrutura essenciais.

A tragédia em Myanmar ocorre em um contexto ainda mais complexo, dada a guerra civil em andamento. O país, que já enfrenta dificuldades extremas devido ao conflito, viu-se ainda mais afetado pelo desastre natural. A procura por sangue nas zonas mais afetadas é uma das principais necessidades, e as autoridades já anunciaram que estão abertas a receber ajuda internacional.

A comunidade internacional não ficou indiferente. Países como China, Rússia, Índia, Malásia e Coreia do Sul enviaram equipes de resgate e ajuda humanitária. A China enviou uma equipe de 37 pessoas com equipamentos de resgate, enquanto a Rússia enviou dois aviões com 120 membros de resgate e materiais essenciais. A Índia também fez a sua parte, enviando uma equipe de busca e provisões, enquanto a Coreia do Sul anunciou a doação de 2 milhões de dólares para apoiar os esforços de recuperação.

Além disso, as Nações Unidas alocaram 5 milhões de dólares para o início das operações de socorro, e os Estados Unidos, através da Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), também se comprometeram a ajudar, embora especialistas questionem os impactos dos cortes na ajuda externa do governo americano.

As consequências do terramoto de 7,7 em Myanmar e Tailândia são imensas e, à medida que as operações de resgate continuam, a preocupação com o aumento do número de mortos e feridos só cresce. A resposta internacional tem sido significativa, mas os desafios são gigantescos, especialmente em Myanmar, onde a combinação de um desastre natural e uma crise política e humanitária torna a situação ainda mais desesperadora.

Com os danos causados, o trabalho de reconstrução e recuperação será longo, e as necessidades humanitárias serão significativas. As próximas semanas serão cruciais para avaliar a extensão total dos danos e para garantir que as vítimas recebam o apoio necessário.