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Angola não foi notificada sobre repatriamento de mais de 600 cidadãos dos EUA, mas está preparada para receber seus Nacionais

Recentemente, circulou a informação de que o governo dos Estados Unidos estaria prestes a repatriar mais de 600 cidadãos angolanos que vivem ilegalmente no país. No entanto, as autoridades de Luanda afirmam que ainda não foram notificadas oficialmente sobre esse repatriamento em grande escala, recebendo apenas a confirmação da deportação de quatro angolanos. Apesar disso, o governo angolano garantiu que está pronto para acolher seus cidadãos de acordo com os processos diplomáticos estabelecidos.

Em declarações à rádio pública, Domingos Vieira Lopes, secretário de Estado para Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, esclareceu que Angola não recebeu nenhuma notificação formal por parte do governo norte-americano sobre a deportação de mais de 600 cidadãos. Segundo o diplomata, os processos de repatriação seguem um protocolo claro e sempre envolvem a notificação das autoridades angolanas, especialmente a embaixada no país de origem do repatriamento.

Vieira Lopes destacou que, no caso de deportações, a embaixada em Washington deve ser informada, e os documentos relacionados à repatriação são enviados para o Ministério das Relações Exteriores e, posteriormente, para os órgãos competentes em Angola, como o Serviço de Migração e Estrangeiros (SME).

Até o momento, a única notificação recebida pelo governo de Angola foi a de quatro cidadãos angolanos que serão repatriados dos EUA. Vieira Lopes assegurou que o país está trabalhando para facilitar o retorno desses imigrantes de forma organizada e de acordo com os trâmites diplomáticos. Ele enfatizou que, caso a repatriação em larga escala realmente ocorra, os cidadãos angolanos não serão repatriados todos de uma vez. O processo será gradual, e as autoridades do país estão se preparando para garantir que a recepção dos deportados seja realizada de forma adequada.

Vale lembrar que os Estados Unidos já repatriaram 119 cidadãos angolanos em 2024, número significativamente maior do que os 49 casos registrados em 2023 e três vezes superior aos 39 casos de 2022. Isso aponta para uma tendência crescente de deportações, o que coloca a questão do retorno dos cidadãos angolanos na agenda diplomática de Luanda.

Embora o número de repatriados ainda não esteja confirmado oficialmente, o governo angolano permanece vigilante e pronto para lidar com os processos de retorno, assegurando que os cidadãos deportados sejam tratados conforme as leis e os procedimentos estabelecidos, sempre com o apoio das autoridades competentes.

Em resumo, embora o governo dos EUA tenha dado início ao processo de repatriamento de angolanos, Luanda ainda aguarda confirmações oficiais para poder organizar a recepção de seus nacionais, mantendo o compromisso de seguir os trâmites diplomáticos necessários.