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HomeECONOMIAA dívida com a China: Um passado prejudicial para Angola

A dívida com a China: Um passado prejudicial para Angola

A dívida de Angola à China tem sido um tema de grande debate e preocupação ao longo dos últimos anos. Em uma recente entrevista ao The New York Times, o presidente de Angola, João Lourenço, reconheceu que o modelo de financiamento acordado pelo governo anterior, que vinculava a dívida ao petróleo como garantia, foi prejudicial para o país. Com a dívida atual que se aproxima de 15 mil milhões de dólares (aproximadamente 14,2 mil milhões de euros), Lourenço não hesitou em afirmar que, se tivesse a oportunidade de tomar uma decisão semelhante novamente, ele não aceitaria um novo empréstimo nas mesmas condições.

João Lourenço foi claro sobre as implicações do acordo de financiamento com a China, especialmente em relação ao fato de o petróleo ter sido utilizado como garantia para a dívida. Segundo o presidente, essa decisão prejudicou o país, e embora tenha sido cumprida com seriedade, ele reconhece que não era a melhor opção para Angola. “Na época, aceitámos essa condição, e por isso tivemos de cumprir a nossa palavra. É o que estamos a fazer, a pagar a dívida”, afirmou o chefe de Estado. No entanto, ele enfatizou que, em uma nova negociação, não aceitariam um empréstimo nessas mesmas condições, considerando a natureza prejudicial do acordo.

Apesar das dificuldades geradas pela dívida com a China, João Lourenço expressou otimismo em relação ao futuro econômico de Angola, especialmente com a proximidade da visita do presidente norte-americano, Joe Biden, ao país. Entre 2 e 4 de dezembro, a visita de Biden será uma oportunidade importante para Angola mostrar seu potencial como destino para investimentos norte-americanos. Lourenço acredita que a presença de um chefe de Estado dos Estados Unidos transmite uma mensagem de confiança para as empresas americanas e investidores internacionais, abrindo portas para novos investimentos em diversas áreas da economia angolana, que vão desde a energia até a infraestrutura e o setor financeiro.

Ao ser questionado sobre o impacto de uma possível mudança de governo nos Estados Unidos, com a eleição de Donald Trump, João Lourenço não demonstrou preocupação. Para ele, as mudanças políticas são naturais em uma democracia e, independentemente de quem estiver no poder, Angola estará pronta para trabalhar com qualquer administração. “Isto não é algo dramático, é algo normal numa democracia. Os poderes vêm e vão. Só temos de estar preparados para trabalhar com aqueles que estiverem no poder”, destacou Lourenço.

Sobre o comportamento de Donald Trump em relação aos países africanos, Lourenço preferiu adotar uma postura mais cautelosa. O ex-presidente dos EUA foi frequentemente criticado por suas declarações controversas sobre a África, mas João Lourenço preferiu esperar para ver as ações do novo governo, sem antecipar julgamentos. “Vamos esperar para ver como ele agirá e como tratará os países africanos, porque agora não precisamos de especular. Não podemos julgá-lo pelo que disse, mas julgaremos pelo que fará”, afirmou o presidente angolano.

A dívida com a China e a busca por novos parceiros e investidores internacionais estão no centro da agenda de João Lourenço. O presidente angolano deixou claro que Angola está aprendendo com os erros do passado e que, agora, o país está em busca de novas formas de financiamento e de parcerias mais sustentáveis. A visita de Joe Biden oferece uma oportunidade única para Angola reforçar seus laços com os Estados Unidos e promover um ambiente de negócios mais estável e atrativo. O futuro econômico de Angola depende, em grande parte, da capacidade do governo de garantir a segurança jurídica, combater a corrupção e abrir espaço para investimentos estrangeiros em setores estratégicos.

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