Mulher grávida assassinada em Lisboa: Uma tragédia marcada pela dor

Lisboa – Fernanda Júlia da Silva, uma brasileira de 34 anos, foi brutalmente morta a tiro em Lisboa, junto ao marido Bruno Neto e o cabeleireiro Carlos Pina, num violento crime que chocou a comunidade. O detalhe mais doloroso desta tragédia foi descoberto após a sua morte: Fernanda tinha no bolso do casaco um teste de gravidez, indicando que estava grávida de três meses, uma notícia conhecida apenas por algumas pessoas próximas.

Natural de Ipatinga, no estado de Minas Gerais, Fernanda vivia em Portugal há 18 anos. Ela era mãe de duas crianças, um menino de 9 anos, fruto de um relacionamento anterior, e uma menina de 5 anos, nascida da sua união com Bruno Neto, que também foi vítima do ataque no salão de cabeleireiro.

O irmão de Fernanda, Nilson Silva, em entrevista ao jornal *Estado de São Paulo*, revelou mais detalhes sobre a vida da vítima. Fernanda trabalhava como motorista de TVDE e cozinhava em casa para complementar a renda da família. Sua morte deixou os dois filhos órfãos, e a mãe da vítima, que também vive em Lisboa, está agora a cuidar das crianças.

Ainda não foi decidido onde será realizado o funeral de Fernanda, enquanto a família processa o luto e tenta lidar com a perda devastadora. A tragédia expõe o impacto profundo da violência, que não só ceifou a vida de uma mulher jovem, como também deixou duas crianças sem mãe e uma comunidade em choque.

Este episódio é um lembrete doloroso de como vidas podem ser interrompidas de forma abrupta, e reforça a importância de justiça e segurança para todas as pessoas que lutam por uma vida melhor.