Cartel liderado por cidadãos estrangeiros (indianos, libaneses, eritreus, mauritanos), detém o monopólio da importação de alimentos mais consumidos pela população angolana, contrariando aquilo que são os interesses do Estado em tornar Angola autosuficiente.
Segundo informações divulgadas actualmente, o comércio representa cerca de 50% do tecido empresarial do país, entre os principais importadores estão: Angoalissar, Atlas Group, Nobel Group, Angorayan, Alimenta Angola, Africana Discount, Newaco Group, Dimassaba, Selmata, Anseba, Rayan Investment, Ros Bien Comércio, AMT Angola e Zara General Trading.
Todas estas empresas acima citadas são detidas por cidadãos libaneses, indianos ou provenientes do Norte de África, como mauritanos, eritreus, malianos, nigerianos e etíopes.
Um alto funcionário do Ministério da Indústria e Comércio, MINDCOM confirmou recentemente ao jornal Pungo a Ndongo que “estes são os maiores grupos empresariais estrangeiros que dominam o comércio”, mas questionou por que “o Banco Nacional de Angola (BNA) continua a libertar divisas para que estes importadores façam pagamentos aos seus fornecedores no exterior”.