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Situação humanitária: “Declarar” estado de emergência em Angola “solução” fome já coloca o País a fazer contas à vida

Em 2002, consumado que estava o “calar das armas”, nada fazia crer, em função dos discursos políticos carregados de promessas, que a celebração do 22.º aniversário da Paz ocorresse com o País a fazer contas à vida devido a uma permanente degradação da situação social. A fome, segundo a apreciação de quem está no terreno, continua a pedir, e agora em tom bem mais alto, declaração de estado de emergência, algo que vem sendo negado pelo Governo. Organização humanitária internacional avisa que existem focos de crise não reportados pelos jornalistas, mas sublinha que milhares de angolanos estão sem alimentos nem água potável.

Fonte: NJ

Em 2023, segundo a organização internacional Care, no seu relatório intitulado “Quebrar o Silêncio”, houve pouca imprensa para tantos sinais de crise humanitária em Angola, hoje com famílias a disputar alimentos deteriorados em lixeiras controladas e em contentores de lixo e zonas rurais sem água potável nem electricidade, indicam levantamentos feitos pelo Novo Jornal.

De Benguela ao Bié, passando pelo Huambo, e no Sul do País, com oito por cento da população a braços com os efeitos da seca, principalmente no Cunene, são vários indicadores de que o Governo, segundo observadores atentos ao quadro humanitário, ainda corre a tempo de declarar um estado de emergência.

O relatório, que fala em “desenvolvimento económico atrasado”, tem o foco na seca, o fenómeno que explica, em grande medida, a existência de 7,3 milhões de pessoas a clamar por ajuda, mas não se deve perder de vista a pouca informação sobre sinais de crise em outras partes.