No poder desde janeiro de 2019, Félix Tshisekedi, de 60 anos, foi reeleito em 20 de dezembro para um segundo mandato de cinco anos, obtendo mais de 73% dos votos em eleições gerais e nomeou Judith Suminwa a primeira-ministra.
Os partidos que o apoiam obtiveram também mais de 90% dos lugares na Assembleia Nacional, o que lhe dá via aberta para prosseguir as suas políticas.
Durante a campanha eleitoral, o Presidente cessante apelou aos seus compatriotas para que lhe dessem um novo mandato para “consolidar as conquistas” do primeiro, destacando em particular o ensino primário gratuito.
Tsisekedi prometeu ainda criar empregos, diversificar a economia e desenvolver a agricultura, prosseguir o seu plano de desenvolvimento para o Congo profundo, proteger o poder de compra das famílias.
Apesar das imensas riquezas em recursos naturais, a RDCongo continua a ser um dos países mais pobres do mundo, com dois terços da sua população (cerca de 100 milhões) a viver abaixo do limiar da pobreza.
As Nações Unidas estimam igualmente que cerca de sete milhões de pessoas estão “deslocadas internamente” devido aos conflitos, em especial no leste, que é assolado pela violência armada há três décadas.