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G20: Chefe da diplomacia brasileira denuncia inércia internacional

Brasil – Encerra a 22 Fevereiro, no Rio de Janeiro, a reunião de chefes da diplomacia do G20, grupo de grandes potências emergentes, que conta, pela primeira vez, com a União Africana como membro da organização. Na abertura dos trabalhos, nesta quarta-feira, o ministro brasileiro das relações exteriores, Mauro Vieira, denunciou a paralisia do Conselho de segurança da ONU, devido ao direito de veto dos membros permanentes, e apelou a que se tente por cobro aos muitos focos de conflito no mundo.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, fala durante a reunião de ministros das Relações Exteriores do G20 no Rio de Janeiro, Brasil, em 21 de fevereiro de 2024. Os ministros das Relações Exteriores do grupo de nações G20 abrem uma reunião de dois dias na quarta-feira no Brasil, com uma perspectiva sombria para o progresso em uma agenda espinhosa de conflitos e crises, desde as guerras em Gaza e na Ucrânia até à crescente polarização.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, fala durante a reunião de ministros das Relações Exteriores do G20 no Rio de Janeiro, Brasil, em 21 de fevereiro de 2024. Os ministros das Relações Exteriores do grupo de nações G20 abrem uma reunião de dois dias na quarta-feira no Brasil, com uma perspectiva sombria para o progresso em uma agenda espinhosa de conflitos e crises, desde as guerras em Gaza e na Ucrânia até à crescente polarização.

Num discurso solene, o chefe da diplomacia brasileira, alertou sobre as numerosas tensões pelo mundo.

“O Brasil está profundamente preocupado com a situação mundial no que diz respeito à paz e a segurança. Segundo algumas estimativas, atingimos um número recorde de conflitos em andamento no mundo, mais de 170, enquanto as tensões geopolíticas também estão aumentando.

O Brasil ocupa um lugar no mundo que lhe permite discutir essas mesmas tensões internacionais em qulaquer fórum internacional. Nossas posições sobre os casos em discussão no G20, em particular a situação na Ucrânia e na Palestina são bem conhecidas e foram apresentadas no fóruns apropriados, como o Conselho de segurança da ONU e a Assembleia geral da ONU.

As instituições multilaterais contudo não estão devidamente equipadas para enfrentar os conflitos actuais, como demostrado pela inaceitável paralisia do Conselho de segurança em relação aos conflitos em curso. Este estado de inacção implica directamente perdas de vidas inocentes. O Brasil não aceita um mundo em que as diferenças são resolvidas pelo uso da força militar”.

Essas declarações do Ministro das Relações exteriores do Brasil decorreram depois de o Presidente Lula da Silva ter comparado, no fim de semana passado, na cimeira da União Africana de Addis Abeba, as acções israelitas em Gaza ao Holocausto cometido pelos nazis contra os judeus.

Apesar de a posição de Lula ter provocado a descontentamento do Ministro dos negócios estrangeiros israelita que convocou o embaixador brasileiro, o governo brasileiro continua a exigir ” o fim da ocupação da Palestina”. Mas Lula da Silva foi considerado persona non grata pelo Estado hebreu.