O chefe de Estado denuncia a existência de um plano falhado dos terroristas para o recrutar crianças e jovens para as suas fileiras em vários distritos da província de Cabo Delgado, extremo norte do país. Filipe Nyusi justifica assim o último ataque terrorista ocorrido a 20 de Fevereiro, ao posto administrativo de Ocua, no distrito de Chiúre.
Este ano, uma vez mais Cabo Delgado, no norte de Moçambique, continuou a ser um dos palcos de conflito existentes em África, provocando milhares de deslocados que chegaram por terra ou por mar a lugares como aqui, neste caso, Pemba, capital de Cabo Delgado.
Este ano, uma vez mais Cabo Delgado, no norte de Moçambique, continuou a ser um dos palcos de conflito existentes em África, provocando milhares de deslocados que chegaram por terra ou por mar a lugares como aqui, neste caso, Pemba, capital de Cabo Delgado.
O chefe de Estado moçambicano, também comandante em chefe das Forças de Defesa e Segurança, que efetuou uma visita relâmpago a Cabo Delgado e onde se reuniu com as chefias das diferentes forcas que combatem o terrorismo, deixou claro o que está a motivar o recrudescimento da violência extrema.
O contacto que as Forças de Defesa e Segurança tiveram, o último aqui em Ocua, era previsível, porque eles queriam levar crianças, jovens e não foram felizes porque o fogo das nossas forças de defesa e segurança com os nossos irmãos do Ruanda não permitiu que isso acontecesse.
Diz Filipe Nyusi que os terroristas não encontram facilidades no alcance dos seus objetivos.
Não conseguem facilmente fazer recrutamento nesta província, por muitas razões, a consciência e não só, então querem ver se furam para trazer mais outros jovens para aqui. Existem outras razões, que os nossos colegas das forças de defesa e segurança investigam e procuram compreender.
O ataque ao posto administrativo de Ocua, no distrito de Chiúre ocorreu na terça-feira 20 de Fevereiro. Um camião cisterna foi incendiado, cujo combustível se destinava à cidade de Pemba, a capital da província de Cabo Delgado.