A fronteira terreste entre Angola e a RDC registam mais violações no país, sendo o contrabando de combustíveis, um dos principais crimes que continuam a liderar as ocorrências.
De acordo com o Comandante da Polícia de Guarda Fronteira, José Domingos Moniz, em declarações a Rádio Nacional, a fronteira terrestre entre Angola e a RDC, é a mais preocupante face ao número de crimes registados.
“Isto deve-se também pela sua extensão em relação as fronteiras leste, a Zâmbia e a fronteira com a Namíbia. Os violadores de fronteiras perseguem crimes como a imigração ilegal, o contrabando de mercadoria diversas, particularmente o contrabando de combustível, pelas consequências que tem no erário público. Outro crime que têm estado a combater, é a delapidação da flora e da fauna”, disse à emissora.
O Comissário Chefe, José Domingos Moniz disse que a aprovação da nova lei que criminaliza o contrabando de combustível, vai fortalecer o combate destes crimes.
O responsável, confirmou ainda que a falta de recursos humanos e técnicos, têm condicionado a protecção das fronteiras angolanas.
José Moniz fez saber que a Polícia de Guarda Fronteira e a Policia Nacional dispõem de um dispositivo instalado em todas as províncias, de protecção quer vários segmentos, quer terrestre pluvial e marítima.
Mas, segundo o comandante a densidade da protecção não satisfaz ainda as necessidades reais devido alguns constrangimentos com a falta de recursos humanos, e materiais, uma exigência na missão de vigilância, protecção e combate a imigração ilegal.
Fonte: JA