Escalada de violência no leste da República Democrática do Congo (RDC) forçou pelo menos 150.000 pessoas a deslocarem-se desde 2 de fevereiro, das quais 78.000 eram crianças, declarou hoje a ONG Save the Children.
Este aumento de violência deve-se ao “recrudescimento dos combates entre as Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC) e o grupo terrorista M23 (Movimento 23 de Março)”, explicou a organização não-governamental (ONG) Save the Children através de um comunicado de imprensa.
A Save the Children indicou que existem relatos de pais que contam que as crianças foram separadas deles durante os episódios de violência, mas frisou que o número de “crianças perdidas” é desconhecido.
“As famílias estão a procurar refúgio em campos de deslocados, igrejas, escolas e em famílias de acolhimento, com milhares de pessoas a deslocarem-se em busca de segurança em Goma”, a capital da província de Kivu do Norte, explicou a ONG.
A utilização de artilharia, drones e explosivos no leste da RDCongo está a matar e a ferir civis e a danificar e destruir infraestruturas essenciais, afirmou.