O alegado “silêncio” da comunidade internacional perante o que consideram “repressão” e “limitações à liberdade de expressão” foi alvo de crítcias de ativistas em Cabinda, hoje, 02. Queixam-se de sofrer represálias e ser associados à oposição ao regime angolano.
Arão Bula Tempo, advogado e defensor dos Direitos Humanos, lamentou que, infelizmente, a comunidade internacional, com os interesses económicos, não consiga ter uma posição adequada para intervir sobre o problema de Cabinda.
O ativista afirmou que a situação “cada vez mais se vai deteriorando” e criticou a “concentração de tudo e de nada no executivo”, que não beneficia a população, que “é tida como da oposição”. Também denunciou perseguições e prisões arbitrárias “e outros comportamentos cruéis”, acrescentando que as autoridades angolanas tratam Cabinda como sua “propriedade privada”.