Pedro disse que naquele momento o cliente que estava a pagar o almoço ficou tão assustado com o comportamento, primeiro de um deputado que representa uma nação e segundo de um empresário.
“Ele perguntou ao meu cliente se eu era irmão dele”, mas este apenas respondeu: “mesmo se fosse meu irmão não tenho como te responder, pela atitude menos boa que tens com os teus trabalhadores”.
O cliente, conta, ainda chamou atenção ao empresário Francisco Viana que se os seus trabalhadores fossem bandidos não estariam a trabalhar nas suas empresas; pelo que deve repreendê-los em local próprio.
Este jornal sabe que os trabalhadores da Barbearia Unisex de Francisco Viana, entram no local de serviço por volta das 8 horas e largam as 19 horas, ou seja, têm uma carga horária de 11 horas de trabalho.
“Sou muito prejudicado pelos funcionários, eles roubam”, acusa Viana
O Na Mira do Crime procurou o deputado Francisco Viana na tarde desta terça-feira, 12, com propósito de ouvir a sua versão sobre os factos. Após o termos abordado, o deputado disse que não agrediu nenhum funcionário.
“Não maltrato ninguém, o segurança em causa é o da Câmera de Vídeo Vigilância (CVV), foi encontrado a dormir no momento que devia estar a trabalhar”, explicou, acrescentando que, quando chegou no local, bateu a porta, e o mesmo segurança só abriu depois de 5 minutos.
“A única coisa que fiz foi colocar-lhe fora, ao contrário do que se diz que o agredi”.
De acordo com o também empresário, o segurança nunca flagrou nenhum caso de furto.
“Sou muito prejudicado pelos funcionários, eles roubam-me, não apresentam as contas certas, por exemplo, na barbearia, se fizerem 19 cortes nem a metade do dinheiro apresentam e, ainda há dinheiros que eles recebem sem eu dar conta, até os clientes eles roubam”, acusou.
“Todo trabalhador quando é despedido, há um acordo onde eu faço o pagamento dos ordenados que lhe pertence”, destacou, realçando que, o jovem Pedro está remetido aos Recursos Humanos da empresa, “mas ele até ao momento não se fez presente para se resolver este problema”.
Fonte: Na Mira do Crime