Lisboa – Nesta segunda-feira, a subcomissão de candidaturas do IX Congresso Ordinário da JMPLA (Juventude do MPLA) anunciou a invalidação das candidaturas de Mário Edgar Jorge Aragão, de 31 anos, e Mateus Fumani. A decisão foi baseada no não cumprimento de dois critérios essenciais: idade limite e falta de vínculo com o Comitê Nacional da JMPLA, conforme as regras estabelecidas para a eleição.
De acordo com a Directiva n.º 7/CN/2024, os candidatos à liderança da JMPLA precisam atender a requisitos rigorosos. Além de serem membros do Comitê Nacional Cessante, os aspirantes devem comprovar habilidades de liderança e gestão. Outro critério fundamental é a idade, que deve estar entre 15 e 30 anos, o que desqualificou automaticamente Mário Aragão, que tem 31 anos.
Além disso, para concorrer ao cargo de Secretário Nacional da JMPLA, os candidatos devem ter pelo menos seis anos de militância na organização, garantindo que tenham experiência suficiente para liderar de maneira eficaz. Essa exigência busca assegurar que a liderança da juventude do MPLA esteja nas mãos de militantes comprometidos e experientes.
Com a exclusão de Aragão e Fumani, os militantes Adilson Hach, Justino Fernando Capapinha, Lutti Afonso e Manzongani Bunga seguem na disputa pela liderança. Dentre eles, Justino Fernando Capapinha, filho do ex-governador do Cuanza Sul, Job Capapinha, é amplamente apoiado pelo primeiro secretário cessante da JMPLA, Crispiano dos Santos, e pelo secretário-geral do MPLA, Paulo Pombolo.
O IX Congresso da JMPLA, previsto para novembro de 2024, será um evento crucial para determinar o futuro da organização juvenil do partido, com a escolha de uma nova liderança que irá moldar o futuro político da juventude do MPLA.