Neste 1.º de junho, data em que se celebra o Dia Mundial da Criança em Portugal, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deixou uma mensagem comovente e urgente: é fundamental cuidar de todas as crianças, em todas as partes do mundo, sem exceções — principalmente daquelas que vivem em contextos marcados pela guerra, fome e pela ausência de condições humanitárias mínimas.
A mensagem foi divulgada através do site oficial da Presidência da República e sublinha que a defesa dos direitos das crianças não deve estar limitada a datas comemorativas. Marcelo reforça que esse é um dever contínuo, transversal a geografias, culturas e circunstâncias.
“A promoção e defesa dos direitos dos mais jovens são um dever, independentemente das datas evocativas”, afirmou.
Segundo o Chefe de Estado, esta data deve ser mais do que simbólica — deve representar um compromisso coletivo com a esperança. Esperança de um futuro digno, com oportunidades, segurança e bem-estar para todas as gerações mais jovens, em qualquer lugar do planeta.
O Dia Mundial da Criança, comemorado a 1 de junho em Portugal, teve origem em 1950 por iniciativa das Nações Unidas. Desde então, esta efeméride tem servido para chamar a atenção para os direitos fundamentais das crianças, como o acesso à educação, alimentação, saúde, proteção contra abusos e o direito de crescer num ambiente de paz, amor e compreensão.
Já no plano internacional, a data oficial reconhecida pela ONU é 20 de novembro, dia em que, em 1959, foram aprovados os primeiros Direitos da Criança. Trinta anos depois, em 1989, foi adotada a Convenção sobre os Direitos da Criança — um documento histórico que Portugal ratificou em 21 de setembro de 1990.
A mensagem do Presidente Marcelo vem lembrar que o Dia da Criança é muito mais do que uma celebração simbólica — é um chamado à ação global. Num mundo onde milhões de crianças ainda são vítimas de conflitos, pobreza extrema, deslocamento forçado e exploração, torna-se urgente reforçar compromissos e agir concretamente.
Que este dia sirva para nos lembrar que o futuro da humanidade começa na forma como cuidamos das nossas crianças hoje.
