25 de Maio: África precisa de novos Messias ou novas soluções?

Hoje celebramos o Dia de África — uma data que nos convida a refletir sobre os caminhos que o continente tem percorrido e os inúmeros desafios que ainda persistem. É uma comemoração que carrega tanto orgulho como inquietação.

A juventude africana, que representa a maioria da população do continente, está impaciente. As promessas de desenvolvimento e mudança parecem não acompanhar a urgência das suas necessidades. Eles não querem esperar por um futuro distante — exigem respostas concretas, eficazes e imediatas.

Embora os heróis do passado mereçam todo o respeito e reconhecimento, o presente clama por novas lideranças: pessoas que compreendam profundamente a realidade atual e que proponham ações práticas, e não apenas discursos inspiradores.

Mas será que África já está a viver uma nova era política? Há sinais de transformação, sim — com movimentos sociais, novos partidos, vozes independentes e jovens líderes emergindo em diferentes países. No entanto, ainda há um longo caminho até que essa nova ordem se consolide.

A pergunta que fica é: o que desejam realmente os jovens africanos? Eles sonham com um continente onde a educação de qualidade, o emprego digno, a estabilidade política e a liberdade de expressão sejam realidade — e não apenas ideais.

Neste 25 de Maio, que o foco não esteja apenas na celebração, mas também na escuta. África não precisa de novos messias, talvez precise apenas de líderes comprometidos e uma juventude empoderada para transformar promessas em progresso.