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Eleições Legislativas: Um dia de cidadania e Democracia em ação

by REDAÇÃO

Este domingo, mais de 10,8 milhões de portugueses estão convocados a exercer um dos seus direitos mais fundamentais: o voto. Em jogo está a escolha dos 230 deputados que comporão a próxima Assembleia da República, numa eleição antecipada marcada pela participação de 21 forças políticas.

Desde as primeiras horas da manhã, as urnas abriram em todo o país, sinalizando o início de um dia decisivo para o futuro de Portugal. A afluência às mesas de voto tem sido significativa, com relatos de longas filas de eleitores, especialmente durante o período da manhã. Segundo o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), André Wemans, a votação está a decorrer com normalidade, embora com alguns atrasos em certas mesas devido ao elevado número de votos antecipados.

Diversos líderes políticos aproveitaram o momento do voto para reforçar a importância da participação cívica. Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, votou em Lisboa e destacou os 50 anos do voto livre no país, relembrando o impacto transformador da democracia.

Rui Tavares, do Livre, descreveu o ato de votar como “um gesto simples que pode mudar a vida do país”, incentivando os portugueses a não desperdiçarem esta oportunidade. Já Inês Sousa Real, do PAN, apelou a um combate firme à abstenção, desejando que estas eleições representem o início de um ciclo de estabilidade política.

Apesar do ambiente em geral tranquilo, foi registado um incidente envolvendo o autarca socialista Miguel Alexandre Teixeira Coelho, em Lisboa. Pedro Nuno Santos, secretário-geral do Partido Socialista, condenou o ato e reforçou a necessidade de combater a violência, defendendo a liberdade e o respeito pelas diferenças.

Votando acompanhado pelo filho, Pedro Nuno Santos também destacou o valor simbólico e educativo de levar os mais jovens a participar neste momento. “É uma das maiores conquistas do nosso povo. Uma forma de ensinar liberdade e democracia”, afirmou.

O presidente da Assembleia da República, José Aguiar-Branco, também votou durante a manhã e sublinhou a importância de respeitar os resultados das urnas. Destacou que uma baixa taxa de abstenção fortalece a legitimidade das decisões políticas e a representatividade dos eleitos. “Quanto maior for a participação, mais fiel é a expressão da vontade popular”, declarou.

As urnas permanecem abertas até às 19:00 no continente e na Madeira, com horário ajustado nos Açores. Este é um momento de decisão, mas também de esperança. A escolha de cada eleitor ajudará a moldar os próximos anos da vida política portuguesa.

Independentemente das preferências partidárias, o mais importante hoje é exercer o direito de voto. Como disse um dos líderes partidários esta manhã: “Não podemos deixar para os outros a decisão sobre o futuro que queremos”.

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