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HomePOLÍTICAMPLA forma equipa especial para defender a CNE na Mídia estatal

MPLA forma equipa especial para defender a CNE na Mídia estatal

Nos últimos dias, o cenário político angolano foi marcado por uma nova iniciativa do MPLA, que decidiu criar uma equipa especial destinada a defender a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) nos principais canais de comunicação do Estado.

A equipa — composta pelos deputados António Paulo, Paulo Soma e Milonga Eduardo — foi designada para prestar esclarecimentos sobre a recondução de Manuel Pereira da Silva, conhecido como “Manico”, à presidência da CNE. As declarações estão a ser feitas por meio da TV Zimbo, da TPA e da Rádio Nacional de Angola (RNA), veículos de comunicação controlados pelo Estado.

O momento da posse de Manico foi fortemente contestado pela oposição, especialmente pela UNITA, que abandonou a sessão parlamentar em protesto, entoando palavras de ordem como “Manico, não!”, em clara rejeição ao processo.

Em reação à ofensiva mediática do MPLA, Adriano Sapinala, secretário provincial da UNITA em Luanda, criticou a cobertura parcial da imprensa estatal. Sapinala questionou a lógica de convidar representantes do MPLA para comentar um protesto protagonizado pela UNITA, ironizando: “Preciso me inscrever num curso de Jornalismo com urgência”.

A UNITA levanta sérias dúvidas sobre a legalidade do processo que resultou na reeleição de Manico. Segundo o partido, o concurso público conduzido pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) careceu de imparcialidade e transparência. Embora tenha recorrido ao Tribunal Constitucional com uma providência cautelar, o pedido foi rejeitado.

Além disso, a UNITA contesta a composição da própria CNE, alegando que a predominância de comissários ligados ao MPLA compromete a neutralidade do órgão. A oposição vê essa configuração como um desequilíbrio institucional e volta a questionar a idoneidade de Manuel da Silva — críticas semelhantes às feitas durante o período eleitoral de 2022.

A criação desta “task force” pelo MPLA sinaliza uma tentativa clara de reforçar a narrativa oficial e legitimar o processo perante a opinião pública, em meio a um ambiente político cada vez mais polarizado.

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