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Mudança de rumos? Aproximação entre EUA e UNITA levanta questões sobre o futuro das relações diplomáticas em Angola

Nos bastidores da política angolana e internacional, um novo capítulo parece estar sendo escrito. A recente visita do Embaixador James Story, Encarregado de Negócios dos Estados Unidos em Angola e São Tomé e Príncipe, aos locais estratégicos do projeto do Corredor do Lobito trouxe à tona não apenas preocupações sobre o uso de fundos internacionais, mas também sinais de uma reorientação diplomática por parte dos EUA.

Enquanto o governo angolano insiste em promover o Corredor do Lobito como uma solução abrangente para os desafios nacionais, a realidade vivida por trabalhadores e comunidades envolvidas no projeto mostra um cenário bem diferente: denúncias de abusos laborais, surtos de cólera e até mortes têm sido relatados. Esse contexto deu ainda mais relevância à visita norte-americana realizada entre os dias 1 e 3 de abril.

Contudo, o detalhe que mais chamou atenção ocorreu antes mesmo da visita oficial: no dia 31 de março, James Story reuniu-se com Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA. A escolha de iniciar a agenda com um partido da oposição, e não com o partido atualmente no poder, o MPLA, levantou especulações e alimentou debates sobre uma possível mudança de posicionamento por parte dos republicanos norte-americanos.

A visita, que muitos consideram uma auditoria informal, revela desconfiança da atual administração republicana quanto à gestão do MPLA — governo frequentemente acusado de corrupção, tanto interna quanto externamente. Declarações de fontes ligadas à Casa Branca, em administrações anteriores, já classificavam o regime angolano como uma “ditadura corrupta” que recebeu vultuosos investimentos por parte dos democratas.

Para a UNITA, essa aproximação representa uma oportunidade de reposicionamento estratégico no cenário diplomático. Através de suas redes sociais, Adalberto Costa Júnior anunciou reuniões com representantes da diplomacia americana e do Partido Republicano. É um contraste significativo com os tempos da administração Biden, quando os pedidos da UNITA por audiência foram ignorados, em detrimento de encontros entre o governo americano e o MPLA.

No plano internacional, o MPLA enfrenta dificuldades em manter alianças sólidas. As relações com a China e a Rússia mostram-se ambíguas, sendo que esta última tem, surpreendentemente, sinalizado aproximação com a UNITA. Agora, com os EUA demonstrando interesse em revisar sua aliança estratégica, o cenário político angolano parece estar em transição.

A história entre os EUA e a UNITA remonta aos tempos da Guerra Fria, quando líderes como Jonas Savimbi foram recebidos por presidentes americanos como Ronald Reagan e George Bush. Essa memória histórica, somada à crescente pressão internacional por transparência e boa governança, pode estar incentivando os republicanos — e possivelmente Donald Trump — a apostar em um parceiro antigo, mas que hoje se apresenta como alternativa ao sistema dominante em Angola.

Com uma mentalidade empresarial, Trump não parece disposto a tolerar escândalos de corrupção que comprometam o investimento americano. Sua administração exige resultados e responsabilidade no uso dos recursos. Nesse contexto, a UNITA pode estar se tornando a escolha mais confiável aos olhos de Washington.

A visita ao Corredor do Lobito, portanto, vai além de uma simples inspeção técnica: ela pode simbolizar o início de uma nova fase nas relações entre Angola e os Estados Unidos — uma fase em que confiança, transparência e alinhamento estratégico serão determinantes.

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