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Suspensão a Carlos Cassoma, militantes do Partido denunciam violação ao Estatuto por Nimi – A – Simbi

by REDAÇÃO

A suspensão a Carlos Cassoma do cargo de Secretário Nacional da JFNLA, a 08 de Agosto de 2024 pelo Presidente FNLA, tem criado instabilidade política interna entre militantes maioritariamente jovens.

By: Mavungo André Simão e Lubienga Bunga Sebastião em especial para o Diário Independente Portugal

O Secretário Nacional da JFNLA viu suspenso o seu mandato por Nimi – A – Simbi, face à iniciativa patriótica que teve de realizar um acto político para homenagear Álvaro Holden Roberto, nacionalista e primeiro Presidente do Partido, o que tornou – se a Nimi, uma decisão dura de suspensão alegando que o estatuto não aprova ou confere a Carlos Cassoma a organizar um acto político, numa altura em que o mesmo estatuto da FNLA não confira poder legitima a Presidente, a suspender o Secretário Nacional eleito em congresso ordinário, segundo apurou o Diário Independente.

De acordo com os jovens militantes da JFNLA, contestatários que mantiveram no anonimato em relação à decisão drástica tomada por Nimi – A – Simbi de suspender o Secretário Nacional eleito à margem do 3o congresso ordinário de Janeiro de 2024, “constitui uma autêntica violação aos estatutos e desenha uma instabilidade política longa e intensa” o que encoraja a denúncia imediata de militantes contra o líder do Partido.

Ainda assim, os militantes da JFNLA, afirmam que as políticas da liderança de Nimi – A – Simbi, não têm produzido avanços qualitativos sobre os mais variados aspectos o que deveria ocorrer, sobretudo ao longo do seu consulado. Portanto, àquela força política e histórica, acrescentam os militantes no anonimato, ficou quase uma morte em pé cuja desgraça está configurada a Nimi – A – Simbi.

Para eles, é urgente que se traga mudanças estruturantes para FNLA e esperar que os órgãos decisores tornem – se os principais ”condimentos” para salvar a honra e a dignidade que tanto merece o Partido histórico.

Refere – se que, a decisão de suspender o mandato do Secretário Nacional da JFNLA, é da inteira responsabilidade do Comité Central do Partido e não do Presidente, para qual, o órgão que tem a legitimidade e o poder em conformidade com o estatuto, deve averiguar e investigar todas as incidências para que posteriormente submete ao chefe máximo para apreciação e tomada de decisão favorável ou não.

Ouvido pelo Diário Independente, Carlinhos Zasala, nacionalista e militante da FNLA há precisamente 50 anos, também manifesta – se preocupado pelo actual contesto que o Partido atravessa, não apenas em questão ligada à suspensão a Carlos Cassoma mas sim, em relação a liderança que no seu entender não é visivel e concerta.

“O Partido, sem dúvidas nenhumas está a morrer… Não se vislumbra quaisquer indicadores de mudanças de política imediatas, o que mantém cada vez mais fragilizado o nome daquela primeira força política em Angola criada em Abril de 1962 através da fusão do Partido Democratico Angolano ( PDA), sub liderança de Emanuel Kunzika e União dos Povos de Angola ( UPA), comandando superiormente pelo Holden Roberto “, desabafou o nacionalista.

Para Carlinhos Zassala, surge a Nimi – A – Simbi, a quem tem respeito e consideração, soluções políticas imediatas, passando para o diálogo aberto que congrega todos os militantes ” irmãos ” sem ódio e mágoa, uma das formas mais facilitadores para permitir que haja um verdadeiro ambiente político e saudável e a paroximar – se dele e de outro nacionalista Pedro Gomes, em questões de consultas e assessoria politica sempre que seja preciso para honrar a memória do Partido e do primeiro Presidente.

“Sim, eu tenho – lo muito em minha consideração e respeito, mas tem que ser um politico mais actuante com mudanças renováveis para FNLA. Claramente que o diálogo e a unidade entre militantes” irmãos”, têm que ser a alavanca para congregar toda família do Partido histórico, assim como aproximar – se de mim e do Pedro Gomes, também um dos “ícones” na historia politica duarante a guerra de libertação “, esclareceu o nacionalista e um dos militante mais antigo da FNLA.

Convém lembrar que o Diário Independente procurou ouvir Ndonda Nzinga, o porta – voz e assessor técnico de comunicação e imprensa, mas sem sucessos.

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