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Moçambique assina primeiro acordo político para Diálogo Nacional Inclusivo

by REDAÇÃO

Mais uma data fica na história de Moçambique pós independência, afinal foi assinado nesta quarta-feira, 05, o compromisso politico para o dialogo nacional inclusivo. Um referendo rubricado pelo Chefe de Estado, Daniel Chapo e representantes dos partidos políticos com assento na Assembleia da República e Assembleia Provincial, com destaque para Albino Forquilha, do PODEMOS. 

By: Arson Armindo

Este acordo visa, colocar o país em uma esfera política mais inclusiva e também de forma que os moçambicanos vivam de forma sustentável, quebrando o paradigma actual das várias situações sociopolíticas que se vivem no país.

Albino Forquilha, Presidente do PODEMOS, que lidera actualmente os partidos políticos da oposição, disse no seu discurso que este referendo é um marco histórico na política moçambicana.

“5 de Março, independentemente das nossas diferenças ideológicas, politicas, religiosas e de qualquer outra índole, acabamos de testemunhar a cerimónia solene de Assinatura de Compromisso Politico para um Dialogo Nacional Inclusivo que se reveste de grande importância na história da geopolítica Moçambicana.” Referiu.

Forquilha disse também que acredita que o diálogo franco e inclusivo é uma das melhoras formas de resolver as várias questões que dilaceram o país.

“Nós, os Partidos Políticos da Oposição aqui presentes, de corpo e alma, consideramos que com a assinatura do Compromisso Político para um Diálogo Nacional Inclusivo, este que acabamos de testemunhar, estão criadas as condições para que os diferentes actores políticos, as diferentes instituições e a Sociedade Moçambicana no seu todo, possa participar neste diálogo fundamental e necessário para traçar caminhos rumo a um Moçambique unido na diversidade, próspero e desenvolvido, pois, este acto, constitui pressupostos fundamentais de união e envolvimento de todos Moçambicanos, nos esforços que visam conter e eliminar de uma vez para sempre as cíclicas instabilidades e crises com as quais o País se depara, com maior notoriedade no fim de cada pleito eleitoral.”

“Por isso como povo unido na diversidade, precisamos de acabar com as constantes instabilidades e crises, sobretudo eleitorais em Moçambique; precisamos de evitar que se causem mais danos materiais e humanos ao nosso povo.” Disse o líder da oposição Moçambicana.

O Líder da Oposição em Moçambique, referiu durante o seu discurso que o dialógo iclusivo visa dar segurança e estabilidade no país.

“O Compromisso do Diálogo Político Nacional Inclusivo assegura a estabilidade política do Pais, dá luz e esperança ao cidadão, a Comunidade Nacional e Internacional. Com a assinatura do Compromisso do Diálogo Político Nacional Inclusivo o País aposta na reconciliação nacional, tendo como base o Princípio da Unidade na Diversidade.”

Para fechar Albino Forquilha, frisou que o momento não é apenas de palvras, mas exige muita acção.

“Não posso terminar o meu discurso sem sinalizar que mais do que palavras, o tempo é de acção! Exige de cada um nós, maior determinação, responsabilidade e compromisso com os interesses nacionais da Pátria moçambicana, acima dos interesses particulares e político-partidários.”

Estiveram presentes neste evento vários actores da política nacional, líderes religiosos, a sociedade civil entre outros.

O “Compromisso Político para um Diálogo Inclusivo” foi assinado pelo Presidente da Republica, Daniel Chapo, pelos representantes dos partidos signatários políticos com assento na Assembleia da República, a Frelimo, o Podemos, a Renamo e o Movimento Democrático de Moçambique, e outros com assentos nas Assembleias Provinciais, a União Democrática, Partido da Reconciliação Nacional (PARENA)., Revolução Democrática (RD), Partido Humanitário de Moçambique (PAHUMO), Partido de Renovação Social (PARESO) e a Nova Democracia (ND).

“Nós, os partidos políticos signatários aqui presentes, de corpo e alma, consideramos que com a assinatura… estão criadas as condições para que os diferentes actores políticos, diferentes instituições e a sociedade moçambicana no seu todo possam participar neste diálogo fundamental e necessário para traçar caminhos a um Moçambique unido na diversidade, prospero e desenvolvido” disse Albino Forquilha, o presidente do partido Podemos, em representação dos dez partidos signatários.

Ele referiu que o maior beneficiário do acordo hoje assinado, no Centro de Conferências Joaquim Chissano, é o povo moçambicano, pois pode assegurar a estabilidade política do país, além de simbolizar a unidade na diversidade.

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