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Irmão de jogador do FC Porto preso por violação e ameaças de morte

João Djaló, irmão do defesa central do FC Porto Tiago Djaló, foi detido pela Polícia Judiciária no início deste mês, na Amadora, sob a acusação de violação e perseguição a uma mulher que conheceu nas redes sociais. Após ser apresentado ao Tribunal de Sintra, foi decretada a prisão preventiva, uma vez que o suspeito não respeitou as medidas de coação iniciais e continuou a perseguir a vítima.

Segundo informações, João Djaló, de 37 anos, conheceu a vítima pela Internet e a convenceu a encontrar-se pessoalmente. No primeiro encontro, ele teria cometido o crime de violação na via pública. Após o ato, ameaçou a mulher de morte e afirmou que, caso ela não voltasse a se encontrar com ele, sofreria novas agressões.

A vítima, profundamente abalada, chegou a tentar o suicídio depois de ver suas queixas desvalorizadas pelas autoridades. A Polícia de Segurança Pública (PSP) foi informada sobre o caso, mas as denúncias iniciais da mulher não foram tratadas com a devida atenção, aumentando o sofrimento e a vulnerabilidade da vítima.

João Djaló tinha saído da prisão recentemente antes de iniciar uma série de contatos com mulheres por meio de redes sociais. Ele usava o parentesco com Tiago Djaló, jogador do FC Porto, para se passar por uma pessoa confiável e de boa índole.

Entretanto, o histórico do acusado conta outra história. Desde os 17 anos, João já esteve preso várias vezes por crimes como tráfico de drogas e assaltos violentos. Além disso, ele chegou a jogar futebol nas categorias de base do Sporting Clube de Portugal, mas sua trajetória no esporte foi interrompida por sua conduta criminosa.

O caso de João Djaló destaca a importância de um sistema judicial eficiente e de uma abordagem mais sensível às vítimas de violência. A falha inicial em valorizar o depoimento da mulher e em protegê-la contribuiu para agravar seu sofrimento emocional, culminando em uma tentativa de suicídio.

Este episódio também serve como um alerta sobre o perigo de indivíduos com históricos criminais reincidentes, especialmente aqueles que utilizam redes sociais para manipular e enganar potenciais vítimas. As autoridades precisam reforçar o acompanhamento das medidas de coação e intensificar a proteção às vítimas de violência, garantindo que casos semelhantes sejam tratados com maior rigor e empatia.

A prisão preventiva de João Djaló é um passo importante, mas o caso levanta questões sobre a necessidade de maior vigilância e apoio às vítimas para evitar situações que coloquem suas vidas em risco.