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Ataque do Hezbollah a base militar Israelita escalada no conflito

Um recente ataque do Hezbollah a uma base militar israelita, localizada nas proximidades de Haifa, deixou quatro soldados mortos e mais de 60 feridos, incluindo sete em estado grave. Este é o ataque mais letal do grupo desde o início da ofensiva terrestre de Israel no Líbano. A ofensiva israelita, que já dura quase três semanas, tem sido marcada por intensos bombardeios, tanto no sul e leste do Líbano quanto em Beirute, aumentando as tensões na região.

O ataque, realizado com drones de fabricação iraniana, atingiu diretamente as instalações militares israelitas. De acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, um dos drones foi detectado e abatido pela defesa aérea israelita, enquanto o segundo drone escapou dos radares e atingiu a base, causando grandes baixas. O Hezbollah, em comunicado, ameaçou realizar mais ataques caso Israel continue com sua operação no Líbano.

O serviço de emergência de Israel, Magen David Adom (MDA), reportou que, dos 67 feridos, quatro estão em estado crítico e cinco em estado grave. Os outros feridos apresentam desde lesões moderadas até leves. O ataque destacou-se pela falta de sirenes de alerta em Haifa, o que pegou a base militar de surpresa e resultou no alto número de vítimas.

Este ataque simboliza a contínua escalada do conflito na região, onde a presença do exército israelita no sul do Líbano e a resposta do Hezbollah têm causado destruição e deslocamento massivo de civis. Desde o início de outubro, mais de 2.200 pessoas morreram e cerca de 10.000 ficaram feridas, a maioria vítimas das operações militares intensificadas durante o mês.

Em um comunicado divulgado pelo Hezbollah, o grupo xiita reforçou que os ataques realizados até agora são apenas uma “amostra” do que está por vir, caso Israel mantenha suas operações no Líbano. O Hezbollah, apoiado pelo Irão e aliado do Hamas, defendeu que continuará com ações militares em retaliação à presença das forças israelitas no sul do país.

O agravamento do conflito também afetou as operações de paz da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), com relatos de soldados da ONU feridos durante confrontos. A UNIFIL denunciou violações da “Linha Azul”, a fronteira reconhecida pela ONU entre Israel e Líbano, e os ‘capacetes azuis’ relataram incidentes relacionados ao impacto do fumo de disparos, que causou reações adversas em alguns dos seus membros.

Com o cenário de tensão crescente, as perspectivas de resolução pacífica parecem distantes. A ofensiva israelita e a resposta do Hezbollah têm potencial para prolongar o conflito, ampliando os danos e sofrimentos tanto no Líbano quanto em Israel. A comunidade internacional continua a monitorar de perto a situação, enquanto a violência persiste, alimentando um ciclo de ataques e contra-ataques sem previsão clara de cessar.