Lisboa – O primeiro-ministro, Luís Montenegro, respondeu nesta sexta-feira às acusações de André Ventura, líder do Chega, afirmando que “não tem mais nada a acrescentar” sobre o assunto e que já disse tudo o que considerava importante. Ventura havia acusado Montenegro de mentir aos portugueses, alegando que o primeiro-ministro tentou negociar em privado com o Chega para garantir a viabilização do Orçamento do Estado para 2025.
Durante a semana, André Ventura acusou o primeiro-ministro de tentar fazer acordos com o Chega de forma confidencial. Segundo Ventura, Montenegro teria procurado o apoio do Chega para viabilizar o Orçamento do Estado de 2025. No entanto, Montenegro foi rápido em desmentir as acusações e, agora, reiterou que não há mais o que dizer sobre o assunto.
“Eu já tive ocasião de dizer tudo aquilo que é importante de ser dito sobre isso”, afirmou Montenegro, sublinhando que o que os portugueses podem esperar de um primeiro-ministro é que ele esclareça qualquer situação necessária.
Além das respostas às acusações de Ventura, Montenegro também abordou a questão das críticas que fez aos jornalistas. Em um artigo de opinião publicado no jornal Expresso, ele admitiu ter sido “provocatório” em alguns momentos, mas reforçou o compromisso do Governo em valorizar a profissão de jornalista e promover um jornalismo de qualidade.
Montenegro reiterou que o Governo está empenhado em assegurar que o jornalismo desempenhe um papel fundamental e respeitável, defendendo a importância de valorizar a profissão para garantir uma imprensa robusta e comprometida com a verdade.
Com as recentes acusações de André Ventura, o primeiro-ministro Luís Montenegro optou por uma postura de transparência e contenção, afirmando que já fez os esclarecimentos necessários e que não há mais a acrescentar. Ao mesmo tempo, Montenegro procura reforçar a importância de uma relação saudável entre o Governo e a imprensa, valorizando o trabalho jornalístico em prol da democracia.