Portugal enfrenta uma grave crise de incêndios, especialmente nas regiões Norte e Centro, com foco no distrito de Aveiro. Os fogos têm causado uma devastação significativa, resultando em tragédias humanas e destruição de propriedades. Em Albergaria-a-Velha, dois civis perderam a vida devido ao avanço das chamas, enquanto um bombeiro sucumbiu em Oliveira de Azeméis durante um momento de pausa, aumentando o número de vítimas.
A extensão dos incêndios forçou a evacuação de residências, lares e escolas, e várias estradas foram bloqueadas por razões de segurança. Entre as rodovias afetadas estão:
– A1: Entre Grijó e Coimbra Norte
– A17: De Mira à A25
– A43: De Gondomar a Gens
– EN328: Zona de Sever do Vouga
– EN16: Cacia e Albergaria-a-Velha
– Estrada D. Miguel**: Entre a rotunda de acesso à A43 e Jovim
– EN8: Saída da A21 para Vale da Guarda
– EN234: Oliveirinha e Lapa do Lobo
– IC12: Carregal do Sal até Lapa do Lobo
– A13: Entre o nó da A13-1 até Coimbra
Adicionalmente, o transporte ferroviário na Linha do Vouga foi interrompido entre os trechos de Espinho – Paços de Brandão e Macinhata – Aveiro, dificultando ainda mais a mobilidade na região.
No entanto, alguns trechos rodoviários foram reabertos, como o “A25” entre Angeja e Reigoso, e a “A20”, na Ponte do Freixo em direção a Carvalhos.
A GNR e PSP têm apelado aos cidadãos para evitarem a região de Aveiro, com orientações específicas para retornarem aos seus destinos de origem. Aplicativos de navegação, como o Waze, também alertam os motoristas sobre a situação caótica.
Em Coimbra, os bombeiros enfrentam um desafio monumental para conter as chamas nas zonas urbanas e rurais. O fogo, que começou em Carvalhosas, na freguesia das Torres do Mondego, tem três frentes ativas, cada uma com cerca de três quilômetros de extensão.
De acordo com o comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil, a prioridade imediata é a proteção das habitações, especialmente nas localidades de Carvalhosas e Lagoas, onde algumas casas estão sob ameaça direta. A evolução do incêndio está sendo monitorada de perto, com as chamas avançando em direção à localidade de Ceira.
O cenário em Portugal é preocupante, com as autoridades e bombeiros atuando sem descanso para minimizar os danos e evitar mais perdas humanas. A situação continua crítica e exige atenção máxima da população.