Em retaliação direcionada aos ataques com foguetes do Hamas no fim de semana, as forças israelenses atacaram locais em Rafah ontem, depois de ordenar que cerca de 110 mil habitantes de Gaza evacuassem a cidade. A ação ocorreu depois que o Hamas se ofereceu para aceitar uma proposta de cessar-fogo temporário. As autoridades israelenses planejam revisar o acordo, que, segundo especialistas, apresenta pequenas alterações de redação em relação ao recentemente apresentado por Israel e pelos EUA.
Os acontecimentos deixaram os funcionários da Casa Branca lutando para mediar um acordo, já que os aliados mais próximos de Israel, incluindo os EUA, instam-no a não realizar uma grande operação terrestre em Rafah, dizendo que isso teria um grande impacto sobre os civis que estão abrigados lá.
O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou esses apelos, dizendo que o gabinete de guerra decidiu por unanimidade “continuar com a sua acção em Rafah”. Analistas dizem que invadir Rafah seria um passo necessário rumo à vitória total sobre o Hamas que Netanyahu prometeu – por mais difícil que isso possa ser – e apaziguaria os seus parceiros de coligação de linha dura.
Educação: A maioria das escolas de Gaza, incluindo todas as suas universidades, apresentam danos graves que as tornam inutilizáveis, o que pode prejudicar uma geração inteira, afirmaram organizações humanitárias.
Transporte marítimo: A milícia Houthi no Iêmen ampliou seus ataques a navios de carga, o que está aumentando os atrasos, disse a transportadora marítima Maersk.
Biden: Gaza não está na raiz dos problemas do presidente dos EUA com os eleitores jovens, que colocam as preocupações económicas no topo da lista.