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Neonazi casado com portuguesa está prestes a sair da prisão. Batizou o filho de Adolf e defende “uma sociedade 100% branca”

Cláudia Patatas e Adam Thomas batizaram o filho com o nome Adolf, em homenagem a Hitler.

O neonazi Adam Thomas que foi condenado a seis anos e seis meses de prisão no Reino Unido, em 2018, está prestes a sair da cadeia, meses antes do previsto. O britânico casou com a portuguesa Cláudia Patatas, também ela condenada por pertencer a um grupo nazi, e aos 22 anos ficou conhecido por batizar o filho com o nome Adolf em homenagem a Hitler.

Foi preso por pertencer ao grupo radical de extrema-direita National Action, banido em 2016 do Reino Unido, avança o El Mundo. A decisão de libertar Adam Thomas levou a várias críticas de associações defensoras dos direitos civis tendo em conta que o homem expressou o desejo de “matar com gás os refugiados, matar os judeus e os negros e converter os chineses em biocombustível”.

Thomas dizia ainda que tinha de matar à pedrada os homossexuais e as crianças “de raça mista” de forma a obter uma “sociedade 100% branca”. Tinha ainda intenções de criar um grupo Ku Klux Klan, uma organização que promove atos terroristas contra os negros, nas ilhas britânicas.

Quando sair da prisão, o marido da portuguesa será monitorizado com um GPS e deverá viver num domicílio identificado, limitar os movimentos e contactos e acatar o recolher obrigatório. A organização Comunnity Security Trust, que tem como objetivo fornecer proteção e aconselhamento à comunidade britânica, alertou as autoridades para que mantenham uma estreita vigilância “de todos os extremistas que saem da prisão sem garantias de terem deixado a sua ideologia perigosa”. Este apelo surge depois de a própria Junta de Liberdade Condicional ter reconhecido que se desconhece se o trabalho de desradicalização feito na cadeia com Thomas, para corrigir os ideais extremistas, foram eficazes.

Adam Thomas é bisneto de Oswald Mosley, um membro da União de Fascistas dos anos 30. O jovem, agora com 27 anos, foi criado pelos avós em Birmingham, longe dos pais, e aos 13 anos foi colocado num programa de Prevenção da Delinquência por ter comportamentos racistas na escola.

Viveu em Israel num kibutz e interessou-se pelo judaísmo. Quando regressou ao Reino Unido radicalizou-se e entrou em contacto Cláudia Patatas, 16 anos mais velha e próxima de grupos neonazis. Ele trabalhava como segurança na Amazon e a portuguesa era fotografa de casamentos.

Cláudia Patatas foi condenada a uma pena reduzida e libertada em 2019, segundo o El Mundo. Durante o julgamento admitiu que simpatizava com a ideologia nazi desde o tempo que vivia em Portugal, onde fazia parte de um grupo que celebrava o aniversário de Adolf Hitler. Não se sabe se recuperou a custódia do filho Adolf, que terá agora sete anos.