A cirurgia estética não tem limites hoje em dia. Da intervenção cirúrgica reconstrutiva aos erros médicos, com a sua quota de vítimas, a cirurgia estética continua a ser uma área controversa da medicina convencional. Ainda está fresco em nossas mentes o ritual sórdido do bilionário Bryan Johnson, que teve o sangue de seu filho falecido de 17 anos transferido para ele, para parecer mais jovem.
Essa nova técnica é um produto (Renuva), que consiste na injeção de gordura humana retirada de um cadáver. E está prestes a virar moda nos Estados Unidos, de acordo com o The New York Post. Um tratamento de “formato único” composto por tecido de cadáver.
Para parecerem eternamente jovens, os fãs desta cirurgia estética extrema fazem-no para remodelar o rosto ou o corpo. Este tratamento está aprovado desde 2021 pela Food Drug Administration, agência americana responsável pelo controle de medicamentos.
O efeito das injeções de Renuva dura entre quatro a seis meses, renováveis. No entanto, também pode durar anos. E para beneficiar deste tratamento ousado, é necessário pagar pelo menos 3.000 dólares (ou cerca de 1.800.000 FCFA) por sessão. Todos os clientes que usaram este produto elogiam-no, de acordo com a investigação do New York Post.
A mídia americana, porém, especifica que todos que usam este produto inicialmente não sabem do que ele é feito. Na verdade, a empresa não especifica claramente aos clientes que se trata de um produto à base de gordura mortal. À pergunta “O que contém Renuva” na seção FAQ de seu site, a empresa responde apenas descrevendo o produto como “uma matriz extracelular biocompatível que contém os mesmos fatores de crescimento, proteínas e colágenos encontrados em sua própria gordura”. > Não entendendo nada.
Além disso, cabe destacar que os fãs deste produto, mesmo que as mulheres representem parte significativa da clientela, alguns homens também o utilizam.