Os sindicatos angolanos fazem um balanço positivo do primeiro dia da paralisação e dizem que houve uma adesão “expressiva”. Mas denunciam também que médicos e técnicos de saúde foram intimidados.
DW
Os trabalhadores angolanos atenderam ao apelo das centrais sindicais. Escolas, serviços de justiça e outros setores da administração pública paralisaram esta segunda-feira (22.04), o primeiro dia da segunda fase da greve geral por melhores salários e pela redução de impostos.
Já nos hospitais, a adesão à greve foi tímida.
O diretor do Hospital do Prenda, Tomás Cassinda, diz que o banco de urgência, as consultas externas, as enfermarias e as áreas das análises clínicas funcionaram em pleno.
“Vimos na reunião matinal que todos os profissionais que entraram às 08h00 estavam presentes. Neste momento, está tudo acautelado, o hospital está a funcionar a 100%, sem quaisquer constrangimentos”, referiu.
Denúncias de coação e intimidação
A DW África constatou cenário idêntico em várias unidades de saúde. Segundo as centrais sindicais, uma explicação para a alegada presença massiva de técnicos de saúde deve-se a supostos atos de intimidação e coação a trabalhadores em alguns hospitais.