A Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto (FMUAN) está proibida de receber novos estudantes durante os próximos dois anos lectivos por não ter o indicador desejado no que concerne à qualidade de ensino.
Esta decisão foi tomada após uma avaliação externa do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), embora as aulas nesta instituição possam continuar a decorrer, soube o Novo Jornal.
O MESCTI diz que a FMUAN tem que introduzir melhorias no seu curso e solicitar nova avaliação ao Ministério do Ensino Superior para aferir o seu plena de melhoria para resolver este problema.
O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação diz que o curso de medicina da UAN não está acreditado por apresentar indicadores muito abaixo do desejado pelo MESCTI.
Eugénio da Silva, secretário de Estado para Ensino Superior, disse à Rádio Nacional de Angola (RNA) que, caso não forem garantidas melhorias, o curso de medicina da UAN pode ser encerrado.
Entretanto, a Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto está agora proibida de receber novos estudantes nos próximos dois anos.
Segundo o MESCTIC, o mesmo procedimento na FMUAN será extensivo aos cursos de medicina e ciências da saúde reprovados na última sexta-feira, 15, após avaliação externa e têm que se conformar à lei.
“Os cursos não acreditados não vão encerrar já. Os estudantes que estão a frequentar o curso vão continuar a estudar até concluírem o curso, mesmo na iminência dos cursos encerrarem”, disse o secretário de Estado para Ensino Superior.
Vale lembrar que para além do MESCTI, tomar essa decisão, o Ministério da Educação (MED) também em 2023 proibiu 34 instituições de ensino de realizar matrículas por falta de laboratórios no ano académico 2024/25.
C/NJ