O Papa Francisco lançou um premente apelo no final do Angelus deste domingo, 21 de janeiro, para a libertação das seis religiosas da Congregação de Sant’Ana que foram sequestradas na última sexta-feira na capital do Haiti, Porto Príncipe. As religiosas foram tomadas como reféns por homens armados que bloquearam um microônibus no qual elas viajavam com outros passageiros. Todos foram sequestrados, inclusive o motorista. O Papa expressou sua “tristeza” com a notícia.
“Veementemente”, Francisco, portanto, pediu a libertação deles e, ao mesmo tempo, eleva orações por toda a ilha, devastada pela violência e sequestros, onde se espera o envio de mais de mil agentes quenianos como parte de uma missão internacional de manutenção da paz liderada por Nairóbi. De fato, chegou-se a um acordo para ajudar a combater o crime.
Oro pela harmonia social no país e peço a todos que parem com a violência que causa tanto sofrimento a esse querido povo.
Paz na Ucrânia, em Israel e na Palestina
Como todos os domingos, o pensamento do Bispo de Roma não deixou de se dirigir aos territórios feridos pela guerra: a Ucrânia, onde continuam os bombardeios e os ataques de drones, especialmente na região de Donetsk, e Israel e Palestina, onde na Faixa de Gaza o número de mortos desde o início do conflito ultrapassou a marca de 25 mil.
Não nos cansemos de clamar ao Senhor pela paz na Ucrânia, em Israel, na Palestina e em muitas outras partes do mundo.
Crianças privadas de afeto, sonhos e futuro
Em particular, o Francisco chamou a atenção do mundo para as crianças, o grupo mais fraco e vulnerável que mais sofre com a falta de paz.
Penso nos pequeninos, nas muitas crianças feridas e mortas, nas que são privadas de afeto, privadas de sonhos e de um futuro. Sentimos a responsabilidade de orar e construir a paz para elas.
Por fim, o Pontífice, em suas saudações aos vários grupos presentes na Praça São Pedro, lembrando também a Semana pela Unidade dos Cristãos, assegurou “orações pela paz” para o Equador, país abalado nestes dias pela violência de gangues criminosas.