Depois do desagrado manifestado pelo PR, suspensão das empreitadas confiadas a esta construtora europeia era, segundo o NJ, o mínimo que se pedia a uma ministra fragilizada. Decisão coincide com polémica em torno do monopólio nas hemodiálises, outro assunto que deixa Lutucuta em maus-lençóis.
Todas as obras do Ministério da Saúde (MINSA) a cargo da Vamed, empresa, como se sabe, criticada pelo Presidente da República por “não cumprir os contratos” em relação aos orçamentos, foram suspensas pela ministra Sílvia Lutucuta, soube o Novo Jornal. Esta posição, que pode ser observada para um pente-fino em torno dos valores, é vista como consequência do alerta lançado por João Lourenço, segundo fonte ligada a uma empresa sub-contratada pela operadora austríaca na construção de um hospital geral na Catumbela, província de Benguela.
A meio desta semana, numa visita de trinta minutos, o NJ confirmou que as obras estão paralisadas. “Só nos falaram para parar, ninguém disse mais nada”, adiantaram dois jovens pedreiros. Foi possível confirmar, ainda, que uma outra empresa sub-contratada pela Vamed, para além da angolana Afritectos, é a portuguesa Teixeira Duarte.