As autoridades moçambicanas na provínca de Sofala manifestaram-se, domingo, preocupadas com um surto de cólera na província, que registou mais de 500 casos nas últimas semanas, avançaram os Serviços de Saúde Provinciais, igualmente a cólera recentemente cinco mortes em onze distritos da província de Tete, com tendência crescente.
by: Marcelino Gimbi
A epdemia de cólera que está activar em seis províncias ainda assim ignorada, pelo Presidente Filipe Nyusi no discurso que prestou sobre o Estado da Nação em 2023, fez mais cinco vitimas mortais em Moçambique levando mais para centena e meia o acomulativo de óbitos desde que ecludiu em Setembro de ano 2022.
A Sofala é uma das províncias com mais casos activos estão nos distritos de Caia e Maringue, este último a registar o maior número de casos da doença, avançou a directora Serviços de Saúde.
“No distrito de Caia, a situação está quase estabilizada. Passamos de uma situação em que registávamos diariamente 20 entradas em hospitais por dia para uma situação em que registámos 10”, declarou Prescila Filimo, acrescentando que as autoridades destacaram equipas para outros distritos da província para evitar que o surto se alastre.
As autoridades sanitárias em Moçambique confirmaram, em menos de duas semanas, 1.100 novos casos de cólera, em quatro províncias do Norte e Centro, que provocaram a 4 de Dezembro dois mortos, segundo dados oficiais a que a Lusa teve ontem acesso.
O boletim sobre a progressão da doença, elaborado pela Direcção Nacional de Saúde Pública e com dados até 3 de Dezembro, confirma 12 mortos por cólera, contra 10 no balanço anterior, de 20 de Novembro (dois mortos registados em Nampula e Zambézia), e 5.452 casos, contra 4.339 na mesma data anterior, um aumento de 1.113 casos da doença.