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Ausência de João Lourenço no Congresso Nacional “mancha” processo de Reconciliação, diz líder do Partido Liberal

by Marcelino Gimbi

Luanda — O presidente do Partido Liberal (PL), Luís de Castro, criticou a ausência do Chefe de Estado, João Lourenço, no Congresso Nacional da Reconciliação, promovido pela Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), agendado para os dias 6 e 7 de Novembro, em Luanda.

Em comunicado divulgado na quarta-feira, 22, a Presidência da República informou que o Presidente não participará do evento por “razões de calendário ligadas a compromissos de Estado”, sendo representado por um membro do Executivo.

Durante uma conferência de imprensa, Luís de Castro considerou que a ausência do Chefe de Estado “mancha, em grande medida, o processo de reconciliação nacional”, defendendo que “não se pode promover reconciliação apenas com uma das partes”.

“Aquelas pessoas que têm hoje o controlo do aparelho do Estado deviam estar presentes. Isso demonstra falta de genuinidade nos pronunciamentos feitos na Assembleia Nacional, onde se anunciou a condecoração dos pais da independência”, afirmou o líder liberal.

O Congresso da Reconciliação, organizado pela CEAST, tem como objectivo promover uma reflexão nacional sobre as feridas históricas e o verdadeiro sentido da reconciliação, num ano em que Angola celebra 50 anos de independência.

O padre Celestino Epalanga, secretário-geral da Comissão Episcopal de Justiça e Paz, considerou a ausência de João Lourenço uma “mensagem contraditória”, recordando que o Presidente abordou o tema da reconciliação no recente discurso sobre o Estado da Nação.

“Intolerância política deve ser combatida com trabalho”

Na mesma ocasião, Luís de Castro afirmou que o Partido Liberal irá responder a “provocações e ataques” com trabalho e compromisso político.

“Não vamos construir o país com querelas de infantário”, frisou, reagindo a declarações recentes atribuídas ao vice-presidente do partido, Daniel Pereira, que teria orientado militantes a responder de forma agressiva a outras forças políticas.

Luís de Castro reforçou que o PL “não foi criado para fazer oposição à oposição”, garantindo que continuará a pautar-se por “princípios de moral e ética”.

“Tenho apelado constantemente para que os militantes evitem ataques a outras forças políticas, sobretudo aos partidos da oposição”, declarou.

Segundo o líder liberal, as divisões entre formações opositoras “acabam por beneficiar o MPLA, partido no poder”. Assim, o PL está concentrado no “processo de estruturação e implantação nacional”, com vista às Eleições Gerais de 2027.

“Queremos aproximar-nos das populações, ouvir os seus problemas e contribuir com soluções institucionais eficazes”, acrescentou.

Para concluir, Luís de Castro defendeu um discurso político “limpo e reconciliador”, sublinhando a importância de criar “pontes de diálogo construtivo” entre as forças políticas para alcançar o desenvolvimento sustentável de Angola.

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