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Workshop sobre “ética como força do bem” faz a celebração do dia ética global no Porto do Lobito

by Marcelino Gimbi

O Comité de Ética da Empresa Portuária do Lobito (EPL) realizou, na quarta-feira, 22 de Outubro, na Sala de Conferências de uma unidade hoteleira da cidade do Lobito um Workshop alusivo ao Dia da Ética Global, sob o lema “Ética como força do bem”. O evento contou com 117 participantes, entre dirigentes, colaboradores, académicos e representantes de instituições públicas e privadas, que reflectiram sobre a importância da ética na gestão, nas relações laborais e no uso responsável da tecnologia. 

By: Victor Kavinda

Na abertura, a Presidente do Comité de Ética, Ana Filipe, destacou que a data representa uma oportunidade para reafirmar o papel transformador da ética na construção de sociedades mais justas, inclusivas e sustentáveis. A responsável apelou às instituições e comunidades a promoverem uma cultura de responsabilidade e transparência, sustentada no respeito mútuo e na integridade. “O Dia da Ética Global convida-nos a reflectir sobre os valores que sustentam a convivência humana e a responsabilidade colectiva. A ética é a base de qualquer sociedade que aspire à justiça e à paz social”, afirmou.

O Presidente do Conselho de Administração do Porto do Lobito, Celso Rodrigues de Lemos Rosas, deu as boas-vindas aos presentes e sublinhou que a ética deve ser encarada não apenas como um princípio, mas como uma força transformadora que orienta decisões e inspira confiança. “Na qualidade de membro do Pacto Global das Nações Unidas, o Porto do Lobito renova o seu compromisso com os dez princípios universais. A ética institucional exige coragem, transparência e responsabilidade”, enfatizou o PCA.

O programa do Workshop incluiu dois painéis temáticos e uma mesa redonda. O Painel 1, subordinado ao tema “Ética como Força Transformadora”, foi conduzido pelo Dr. Henrique da Silva Pascoal, Vice-Presidente do Comité de Ética, que realçou o papel emancipador da ética como instrumento de correcção de injustiças e promoção da equidade social.

Na mesma sessão, o advogado Vicente Neto apresentou o tema “Corrupção e Conflitos de Interesse”, definindo a corrupção como o abuso de poder para obter vantagens indevidas e advertindo para a necessidade de reforçar os mecanismos legais de controlo, fiscalização e responsabilização. “Combater a corrupção e gerir adequadamente os conflitos de interesse são desafios éticos e jurídicos que exigem compromisso institucional e cidadania activa”, defendeu.

A mesa redonda, centrada no tema “Tecnologia e Responsabilidade Ética”, contou com a participação dos Engenheiros Ladiomar Joaquim e Emanuel Matias Domingos, e do Padre Felisberto Manecas. O debate abordou os dilemas éticos da era digital, como a privacidade, a vigilância e o uso de dados pessoais, defendendo a integração de princípios éticos no desenvolvimento tecnológico. “A ética deve acompanhar a inovação, orientando o uso das novas tecnologias para o bem comum e o respeito pelos direitos humanos”, observou o Ladiomar Joaquim.

O Painel 2, dedicado às Relações Interpessoais e à Humanização em Ambiente de Trabalho, trouxe à reflexão a cultura do respeito, da inclusão e da comunicação ética nas organizações. A Psicóloga Alice Rasgado destacou que ambientes de trabalho éticos e inclusivos promovem o bem-estar e a produtividade, enquanto Jacqueline Vieira Lopes, ao abordar a Comunicação Ética na Hierarquização das Organizações, sublinhou a importância da transparência e da confiança entre os diferentes níveis hierárquicos. “A comunicação ética fortalece a credibilidade da liderança e contribui para decisões mais justas e ambientes laborais saudáveis”, afirmou.

Do encontro resultaram várias recomendações, entre as quais o reforço dos mecanismos de prestação de contas, o combate ao assédio moral e à discriminação no trabalho, a necessidade de revisão dos códigos de ética institucionais, e a promoção da integridade e da transparência como pilares de prevenção à corrupção. Os participantes defenderam ainda a urgência de aplicar princípios éticos nas áreas emergentes da inteligência artificial e da inovação tecnológica.

O Workshop encerrou com a reafirmação do compromisso da Empresa Portuária do Lobito em continuar a promover a ética como base da sua cultura organizacional e instrumento de boa governação, reforçando o seu papel como referência nacional e regional em práticas de integridade e responsabilidade social. “A ética é o caminho mais seguro para o desenvolvimento sustentável e para a confiança nas instituições”, concluiu Ana Filipe.

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